Moçambique vai, tudo o leva a crer, de amanhã até ao próximo dia 7 de Novembro, passar um período que poderá ser conturbado e trazer complicações à vida dos cidadãos e do próprio País. Um comunicado posto a circular – informam-nos que deve ser de autoria do partido “Podemos”, de Venâncio Mondlane, mas que terá o apadrinhamento da RENAMO e do MDM – convoca toda a população para se manifestar contra a recente fraude eleitoral.
O texto dessa convocatória não é brando. Passamos a transcrever partes:
“Paralisação, durante 1 semana: temos que nos sacrificar pelo nosso país – Não serão os estrangeiros a libertar o nosso país, seremos nós a libertarmo-nos da FRELIMO; Greves na via pública e na rua (…)” pelo facto de “o povo é assassinado de várias formas: fome, miséria, raptos, roubos de voto”. E mais ainda: “No dia 7 de Novembro, TODOS NÓS vamos estar na cidade de Maputo. Previsão de 4 milhões de Moçambicanos em Maputo a preencher todas as ruas com população que vem, no âmbito das marchas”.
O manifesto revela que é “o fim do regime”.
O opositor Manuel de Araújo, que concorreu a Governador da Província da Zambézia, autarca de Quelimane, em contacto com o nosso Órgão de Comunicação Social, deu conta de que tem vindo a reunir, desde ontem e já no dia de hoje, com diversos diplomatas, acreditados na Capital de Moçambique, a saber: Núncio Apostólico, representante da Santa Sé; 2 Bispos do País; Embaixador dos EUA; Alta Comissária do Reino Unido; Representante da EU; e Observadores e Líderes de Partidos Políticos desse Clube de Nações do Velho Continente.
Manuel de Araújo, que está a preparar a sua candidatura a presidente da RENAMO, por renúncia do cargo, na 2ª feira, de Ossufo Momade, tem aproveitado esses encontros para denunciar a fraude eleitoral que, e mais uma vez, o Governo da FRELIMO conseguiu efetuar nos resultados do ato realizado a 9 de Outubro último.
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