“Moçambique vive um período de tensão volátil, resultado de eleições que não podem ser consideradas livres, transparentes e credíveis” – denunciou Manuel de Araújo, candidato da Renamo a Governador da Zambézia, em entrevista à cadeia de Tv sul-africana SABC.
Esse candidato da oposição, conhecido por ser Presidente do Município de Quelimane, esclareceu que a maior parte dos observadores internacionais, também fizeram denúncias claras sobre o processo eleitoral, realizado a 9 do presente mês.
Manuel de Araújo, na mesma entrevista, revelou que os partidos da oposição já contestaram os resultados. Aliás, o partido “Podemos”, de Venâncio Mondlane, com maior força reivindicativa – tem demonstrado com apelos sucessivos à paralisação do País, o que tem conseguido – está a contestar os votos.
De revelar, conforme denunciou na mesma entrevista Manuel de Araújo, que os resultados apurados pela Comissão Nacional de Eleições, não receberam o consenso dos seus Membros. A votação verificada apurou o seguinte: 7 elementos votaram contra e 9 (identificados como afetos ao partido do poder, a FRELIMO) a favor. Ora, tal margem representa uma divisão elevada nas hostes de uma Entidade de alta responsabilidade moçambicana, ou seja, a que contribui ou tem de saber bater-se pela transparência e modelar escrutínio de atos eleitorais.
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