O movimento “Comboio da Liberdade” criado por camionistas no Canadá, continua o seu caminho pela Europa. Perto de 300 veículos partiram no passado domingo, de França até à Bélgica, em forma de protesto contra a exigência da vacinação covid-19.
Como informa a Euronews, os manifestantes partiram de França com a promessa de provocar barulho na capital belga, mas, à chegada a Bruxelas, esta segunda-feira, 14 de fevereiro, “não foram assim tão ruidosos”. Registava-se ao meio-dia, um movimento de protesto contra as restrições anti-Covid-19 que reunia apenas cerca de cem pessoas num parque junto aos edifícios das instituições europeias.
Em Paris, depois de um fim de semana de alguma tensão, as autoridades belgas anteciparam a chegada dos manifestantes ao país. Assim, várias viaturas foram controladas e desviadas para áreas nos arredores de Bruxelas.
A polícia belga preparou-se para o pior, no entanto não foi necessário intervir “à força” para dispersar a grande manifestação europeia que estava anunciada.
Em paris, apesar de proibidos, centenas de camiões seguiram até à cidade para se juntarem aos protestos contra a exigência de vacina da covid em grande parte das atividades, protestos que acontecem há meses na capital francesa. Muitos veículos ficaram às portas de Paris, barrados pelas autoridades, as quais aplicaram 300 multas no domingo a todos os camiões que seguiam para o protesto.
Como referido, o “Comboio da Liberdade” surgiu na semana passada, no Canadá. Começou por ser um protesto de camionistas contra a vacinação obrigatória da Covid-19, no entanto, posteriormente, trabalhadores de outros serviços juntaram-se a este protesto em muitos locais do país.
Este movimento é contra os mandados de vacinação, sobretudo para os camionistas que querem atravessar a fronteira entre Canadá e Estados Unidos da América, considerando esse requisito ilegal, de acordo com a Constituição canadiana, o código de Nuremberga e outras convenções internacionais.
Comentários sobre o post