Créditos: Correio do Minho
O aumento da criminalidade violenta e grave, em 25,5 %, com roubos na via pública e noutras “paragens”, na área sob a jurisdição do Comando de Braga, foi denunciada pelo responsável Distrital da PSP, aquando das cerimónias, em Famalicão, na terça-feira, dia 4, dos 140 anos dessa força policial.
O Superintendente Henriques Almeida atribuiu o crescendo com essa exponencialidade – disse – “com a aplicação da lei da amnistia”, resultante da visita do Papa Francisco, a Portugal, na Jornada Mundial da Juventude, o ano passado, em Agosto.
No rescaldo dessa efeméride, a nossa Redacção, não pode deixar passar a oportunidade para tecer dois comentários que se impõe:
– terá o Sr. Comandante números certos sobre quantos detidos saíram para as ruas na sua mancha de intervenção distrital (Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães)?;
– a criminalidade violenta e grave a que se refere o Superintendente Henriques Almeida não nos parece ter a sua causa-efeito no número de amnistiados pela estada do Papa, no nosso País, que foram libertados, em meados de Setembro pretérito. Isto porque – quanto apurámos – o Conselho Superior da Magistratura veio esclarecer que a maioria desses continuaram nas prisões, por força de terem de cumprir penas noutros casos que os envolviam com a justiça.
Em face do exposto, fica-nos a sensação, aliás, escalpelizada pelo mesmo superior hierárquico do Comando Distrital de Braga da PSP, na sua intervenção na já mencionada comemoração festiva, que o problema assenta na falta de meios; na sua presença, em proximidade, com os Cidadãos; e, também, no facto de, por magreza de efectivos, se terem de desdobrar em missões com o mínimo de agentes.
A segurança de pessoas e bens e, ainda, a Segurança Nacional estão a ficar ameaçadas, até porque, como todos sabemos, até segunda-feira passada, vigorava uma pseudo lei de imigração sem os “filtros” suficientes e necessários para se saber quem vem, fica a residir e está interessado em trabalhar.
Um novo decreto-lei passa a regular a entrada de imigrantes no nosso País. O Governo da AD teve coragem para o fazer e dá cumprimento às directrizes da própria EU, colocando em prática, pelo menos, o Eurodac, que exige parâmetros de impressões digitais dos que entram. A maioria desses têm entrado sem visto, para o efeito, cuja concessão, como é consabido, exige o Registo Criminal. Ora, e pelo menos durante os últimos 7 anos, qualquer cidadão estrangeiro entrava sem essa autorização, bastando mostrar real ou hipotético contrato de trabalho. Quantos cadastrados, de outros Países, se alojaram, contando com essa facilidade de entrada, em Portugal? – é caso para perguntar.
Na grande Lisboa já operam máfias brasileiras e de outras paragens… à vontadinha, porque entrava tudo de forma à balda. Portugal deve acolher, mas não pode dar asilo (esta palavra foi a melhor que o Governo socialista encontrou para este fenómeno…quando governava) a quem não exibir documentação que a lei prevê, a partir de agora.
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