Carlos de Sousa vai presidir à Direção até 2023, depois de a candidatura que liderou ter ganho o ato eleitoral com que terminou o trabalho da Comissão Instaladora, a quem se fica a dever a criação da associação.
Vila Nova de Famalicão, 13 de julho – Tomam posse no próximo dia 24, à noite, os primeiros órgãos sociais eleitos da Casa da Memória Viva (CMV), associação famalicense fundada no ano passado com projetos nas áreas das doenças neurodegenerativas e do património cultural imaterial. Nos próximos três anos, Armindo Vilaça, Joaquim Vilarinho e Carlos de Sousa irão presidir, respetivamente, à Mesa da Assembleia Geral, ao Conselho Fiscal e à Direção.
Vencida a fase da instalação, o objetivo é “implantar definitivamente a associação na nossa comunidade, enraizando-a no tecido associativo concelhio”, assume o presidente eleito da Direção, que já liderava a Comissão Instaladora, responsável pela fundação, ativação e gestão da associação no seu primeiro ano de atividade. A tomada de posse abrirá a primeira assembleia geral ordinária da CMV, que terá lugar a partir das 20,30 horas do referido dia 24, sexta-feira, no auditório da União de Freguesias de V. N. de Famalicão e Calendário, na Av. de França, 1095, junto àquela que popularmente é conhecida como “rotunda dos pinheiros, na cidade da Famalicão.
Será também apreciado e votado o relatório de atividades e contas da associação durante o seu primeiro ano de
vida. Os primeiros órgãos estatutários da Casa da Memória Viva foram eleitos, por unanimidade dos 68,7% associados que participaram na assembleia geral eleitoral que decorreu no passado dia 27 de junho. A sufrágio esteve uma única lista, proposta pela Comissão Instaladora que agora cessa funções, cujos elementos aceitaram, na sua maioria, transitar para a Direção.
A candidatura apresentou-se sob o lema “Famalicidade: a memória que temos e a que nos falta” e para a Direção foram eleitos, com o presidente, os associados fundadores Carlos
Folhadela Simões (vice-presidente), António Peixoto (tesoureiro), José Duarte Lacerda (secretário) e Conceição Oliveira, Filipe Soutinho e Carlos Barbosa (vogais). Na Mesa da Assembleia Geral, Armindo Vilaça terá a seu lado Paula Cristina Sampaio de Matos (vice-presidente) e João-Afonso Machado (secretário).
Por seu lado, no Conselho Fiscal, a Joaquim Vilarinho juntar-se-ão João Pedro Araújo (vice-presidente) e Amélia Oliveira (secretária).
Inicialmente convocadas para março passado, estas primeiras eleições para os órgãos sociais da CMV tiveram de ser adiadas para junho, por força da pandemia da Covid-19. Mesmo assim, é propósito da Direção eleita “ajustar o cronograma de atividades e dos projetos, em que nunca deixámos de trabalhar, para recuperar o mais possível o tempo do confinamento que a todos nos foi imposto”, adianta Carlos de Sousa, que, acrescenta, está “focado em quatro frentes de trabalho: organização interna, ação solidária, cooperação interassociativa e ação cultural”.
De acordo com o programa eleitoral sufragado pelos associados, os dirigentes da CMV até ambicionam que a associação “possa ser, à escala local, o catalisador da sociedade civil sempre que em causa esteja a dignidade da vida daqueles que já não têm memória de ter memórias”.
Nessa perspetiva, vão procurar ter como referência para a ação o “conceito aspiracional” de “Famalicidade”. Trata-se, adianta, de um sentimento de felicidade que combina Famalicão enquanto “espaço a que pertencemos (ou escolhemos) e onde somos felizes” e a “memória que temos e a que nos falta para podermos dar pleno testemunho dessa nossa felicidade”.
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