O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse, esta terça-feira à saída de uma sessão no Infarmed, em Lisboa, que é de esperar “alívio nas restrições” mas que esse alívio será “progressivo, gradual, cauteloso“.
António Lacerda Sales notou que os indicadores, “quer ao nível da incidência, quer ao nível do índice de transmissibilidade, quer ao nível da pressão sobre os serviços de saúde, são bons“.
“São bons indicadores, que nos dão algum otimismo, alguma confiança, alguma tranquilidade, para podermos acreditar que, sim, vamos ter alívio nas restrições“, declarou antes de reiterar que vai “ouvir os peritos” amanhã, quarta-feira.
Simultaneamente, assinalou, que ainda há “alguns indicadores” que “preocupam, nomeadamente o número de mortes por milhão de habitantes“, e que impõem “uma ponderação” entre “a ciência e o bom senso“.
Sobre a testagem, Lacerda Sales acredita que deve ser, também, avaliada pelos peritos nesta quarta-feira e que “poderá haver algumas novidades, nomeadamente no tipo de testagem, na forma como se deve aliviar algumas restrições“.
Sobre eventuais alterações no plano de vacinação, Graça Freitas, a diretora-geral da Saúde, afirma que “está tudo planeado” e que “o Ministério da Saúde tem esse plano, que tem estado a ser discutido“, sendo que vários aspetos “são ponderados“, entre os quais “a quantidade de pessoas que, estando a recuperar da doença, não tem critérios de elegibilidade” para a vacinação.
Em relação a uma possível quarta dose da vacina, Graça Freitas nota: “É muito prematuro. É melhor pensarmos que temos que terminar agora o reforço daqueles que ainda precisam de fazer o reforço, continuar a vacinar aqueles que entram de novo no sistema com o seu esquema de vacinação primário e continuar a projetar os meses futuros”.
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