O Monumento aos Mortos da Grande Guerra foi requalificado para cerimónia de homenagem a quem morreu pela pátria portuguesa, num conflito que iniciou em julho de 1914 e terminou em novembro de 1918.
No seu discurso, o chefe da municipalidade famalicense, lembrou o momento vivido há 100 anos atrás, naquela praça que “estava como topónimo de Praça Conde de São Cosme do Vale, aqui repleta de pessoas,” que a partir daquela inauguração, passou a Praça 9 de Abril.
É importante “a memória histórica do nosso território e do nosso país”, sublinhou o edil.
José Ferreira dos Santos, em representação da Liga de Combatentes, agradeceu “a lição histórica” que Mário Passos ali deixou.
O responsável do executivo municipal deixou a promessa de homenagear os Combatentes do Ultramar, numa escultura municipal que será colocada, em local ainda não definido, mas que “de forma perpétua, para que todos nos lembremos que Portugal também teve aquele episódio (…)”, referiu.
De recordar que o Núcleo de Ribeirão da Liga de Combatentes, está a fazer um levantamento dos militares, vivos e falecidos, que estiveram na Guerra do Ultramar, para que cada freguesia do concelho de Famalicão tenha um mural em homenagem aqueles homens. “E espero que não morra ao nascer, e estamos atentos e estamos aqui para colaborar”, lembrou Ferreira dos Santos da Liga de Combatentes.
As cerimónias terminaram com a celebração de uma Eucaristia, na Matriz Nova de Famalicão, em memória dos combatentes que participaram em Guerras Portuguesas, seguida de um almoço.
Aquele momento contou com a presença de várias figuras da política concelhia, de militares da Escola de Serviços da Póvoa de Varzim, presidentes de algumas das freguesias do concelho famalicense e populares da comunidade.
Naquela Praça está patente um conjunto de 12 painéis com a história alusiva aquele monumento.
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