Uma delegação da CDU reuniu, recentemente, com a direção da ACIF com o objetivo de se inteirar de um conjunto de situações com impacto para o comércio local do concelho.
Uma nota à comunicação social, daquela estrutura partidária, refere que “o momento festivo que se aproxima é incontornável, no entanto os gastos excessivos que se verificam, associados a processos pouco transparentes de atribuição de negócios, como a roda gigante, ou a pista no gelo, com acesso e usufruto pago, constituem elementos pouco compatíveis com os valores do momento natalício”, pode ler-se.
A CDU de Famalicão “aponta o dedo” ao executivo camarário que continua a optar por não envolver a ACIF nas diversas vertentes da quadra festiva, desde logo na organização, mas principalmente na dinâmica que o comércio local consegue colocar quando está envolvido no processo”, acrescentando que a coligação PSD-CDS-PP que tem como opção clara “não ouvir nem envolver as instituições e entidades do concelho e sobrepor-se sem necessidade em todas as iniciativas, na perspectiva de obtenção de visibilidade e influência eleitoral”. O mesmo tratamento, acontece com associações culturais e desportivas, e com movimentos cívicos. Lembra, ainda, que “tem ainda várias necessidades de investimento e de intervenção”.
Aquela delegação, constituída por Tânia Silva, eleita da CDU na Assembleia Municipal e por Ana Paula Martins e Sílvio Sousa, reconhece a importância d a ACIF, onde foram abordados vários assuntos fundamentais para o progresso do concelho, quer no centro urbano como nas vilas.
O surgimento de novas grandes superfícies comerciais, na cidade de Famalicão, mereceu duras críticas naquela reunião, refere o partido na nota de imprensa.
A CDU de Famalicão recorda que em Assembleia Municipal sempre contestou o licenciamento destas grandes superfícies, que na opinião daquela estrutura partidária famalicense, a cedência do executivo camarário “terá graves consequências para o nosso comércio local e para a vivência e segurança no centro da cidade”, conclui.
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