A agressão de um aluno autista, por um colega, numa escola na Moita, motivou a Federação Concelhia das Associações de Pais de Vila Nova de Famalicão/FECAPAF a divulgar um comunicado, tomando posição pública.
Essa Federação, em comunicado a que tivemos acesso, avalia que “Trata-se de um reflexo preocupante de um problema que persiste nas nossas escolas: a banalização da violência, a falta de empatia e a ausência de mecanismos eficazes para prevenir e intervir atempadamente em situações de conflito e agressão”.
E questiona: “Como foi possível que tal situação tenha acontecido dentro de uma escola? Onde falharam os adultos responsáveis – professores, auxiliares, pais e a própria comunidade escolar? Como permitimos que comportamentos deste género continuem a existir dentro dos nossos espaços educativos?”
Depois de reprovar esse acontecimento, a FECAPAF deixa a sua marca de humanismo: “É inaceitável que crianças e jovens vulneráveis, como os que vivem com autismo ou outras condições que os tornam mais suscetíveis, sejam vítimas de violência física e psicológica dentro do espaço que deveria ser o mais seguro depois do lar: a escola. O silêncio ou a minimização destes acontecimentos são cúmplices da perpetuação do problema”.
A Federação Concelhia das Associações de Pais de Vila Nova de Famalicão no informativo que preparou para tomar posição, conclui: “Apelamos a uma reflexão profunda e a ações concretas e eficazes por parte das escolas, das famílias e das autoridades competentes. Não podemos permitir que o medo e a impunidade continuem a sobrepor-se à segurança e ao respeito que todas as crianças e jovens merecem. Por uma educação baseada no respeito, na inclusão e na segurança”.
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