O desfile da Batalha das Flores regressou ao centro da cidade de Famalicão e contou com perto de um milhar de participantes, de mais de duas dezenas de organizações, a percorrer as principais artérias da cidade. O domingo soalheiro permitiu a presença de milhares de pessoas no público, de dentro e fora do concelho.
Durante três floridos dias decorreu a Festa da Flor na cidade. Marcaram presença expositores e vendedores de flores e plantas, bem como ornamentações florais feitas por coletividades culturais e empresas do ramo da floricultura. Ocorreram também momentos musicais nas praças centrais, com Zés P’reiras, concertinas e bombos, assim como os concertos de Flor, Miramar – Frankie Chavez e Peixe, Carlos Correia, Sebastião Antunes & Fernando Barroso e a Banda Marcial de Arnoso, no palco instalado atrás da Fundação Cupertino de Miranda.
Também inserido na Festa de Maio, mas mais direcionado para as Trocas, na praça D. Maria II, esteve instalada uma feira dedicada aos produtos locais e à gastronomia, com artesanato, doçaria tradicional, petiscos, produtos hortícolas, entre outros, para além da tradicional Feira Grande Maio, que aconteceu no domingo.
“A Festa de Maio representou o regresso em pleno das festas de rua, após um período de dois anos em que estivemos bastante limitados pela pandemia”, realça o Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos. “Em particular a Festa da Flor, é uma iniciativa que os famalicenses apreciam”, acrescenta o edil, que também destaca “a importante mobilização de produtores de flores e vendedores, bem como de associações locais, que são a base do sucesso da Batalha das Flores”.
Recorde-se que a Batalha das Flores é uma tradição que remonta à década de sessenta do século passado, na altura uma atividade associada às Festas Antoninas, que entretanto ficou esquecida no tempo. Ganhou novo fôlego em 2013, com a sua associação à Festa da Flor, um evento que surgiu em 2011, inspirado pela envolvência da estação primaveril e pelas flores em todo o seu esplendor.
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