A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão assumiu este ano a gestão direta das refeições escolares, em todos os níveis de ensino, desde o pré-escolar ao secundário. Neste âmbito, o presidente da autarquia, Mário Passos, garante o empenho do Município em “assegurar refeições equilibradas, de qualidade e adequadas às necessidades nutricionais das nossas crianças e jovens”.
As declarações, partilhadas em nota de imprensa, foram proferidas na visita do autarca ao refeitório e cozinha da Escola Básica D. Maria II, cujo espaço foi recentemente intervencionado pela Câmara Municipal.
De recordar que esta medida canaliza um investimento de mais de 3,8 milhões de euros, sendo servidas mais de 1,3 milhões de refeições. Para o município, as refeições do pré-escolar e do 1.º ciclo têm um custo de 2.68 euros e as do 2.º e 3.º ciclos e secundário de 2,79 euros. O valor máximo que um aluno poderá pagar pela refeição é de 1,46 euros, que corresponde ao valor pago por um aluno sem escalão.
Intervenção na cantina da EB 2,3 D. Maria II
Sobre as referidas obras realizadas no refeitório e cozinha da Escola Básica D. Maria II, o Município salienta que o investimento no local foi de 107 mil euros. Implicou, entre outros trabalhos, a substituição do piso, pintura das paredes, a remodelação da despensa e da cozinha e de todos os seus equipamentos e infraestruturas.
“Era um défice há muito sinalizado pela direção da escola e é mais uma daquelas pequenas intervenções que vai fazer muita diferença. A dimensão da alimentação é uma preocupação para o município e aqui na Escola D. Maria II deixou de ser um problema”, referiu, a propósito, o edil.
A diretora do agrupamento agradeceu a disponibilidade da autarquia para a concretização da obra. Cândida Pinto lembrou que o espaço nunca foi intervencionado e, que agora, reúne toda as condições para fornecer “mais e melhores refeições” aos cerca de 700 alunos deste estabelecimento de ensino da freguesia de Gavião.
A responsável lembrou ainda que “com 31 anos, a escola precisa de uma requalificação na sua plenitude”. Enquanto as verbas não forem disponibilizadas pelo estado português, a autarquia vai intervencionando alguns espaços, tendo ficado já assegurada a requalificação do campo de jogos.
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