Uma Europa do acolhimento, do social, da solidariedade para com os que a procuram e da subida honra da Vida foi o vector-força que se retêm da intervenção do Papa, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, no que constituiu a recepção do seu primeiro dia, em Portugal.
Mas Francisco traçou a imagem de uma Lisboa – disse – que pode ser, em analogia com o nosso período-passado dos Descobrimentos, a Rota para a Paz.
Num outro sinal da sua alocução, aos convidados oficiais que enchiam a sala nobre do CCB, aludiu às alterações climáticas, percebendo-se e, uma vez mais, que essa continua a ser uma das suas preocupações maiores, a de resguardar e preservar a nossa casa comum.
Outro tema, a família, tendo afirmado Francisco que a Humanidade é chamada a investir nessa unidade social.
O Papa, para além de ter falado das novas tecnologias que podem afastar os homens uns dos outros, tornando-os mais egoístas e distantes, abordou mais um tema que lhe é caro, o do BEM. O Bem – precisou – renasce no contacto com as raízes.
A intervenção de Francisco converteu-se numa abordagem de apelos aos corações de todos, aos de Boa Vontade.
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