Mário Passos, na página de uma rede social com a sua assinatura, mostra-se crente no que chancela de “Turismo com norte”. Aponta Famalicão como um destino turístico dada a oferta de animação permanente.
O cidadão M. Passos, nessa sua página, exibe uma foto de um texto que publicou numa edição de um matutino do Porto, em que aborda a massificação turística que alastra pelas Cidades Grandes portuguesas e Europeias, o que provoca “sufoco” aos habitantes e retira qualidade de vida.
O turismo – escreve – “vai-se afirmando como um dos principais motores da economia nacional (…)”. Mas adverte: “mas são cada vez mais as vezes que alertam para o impacto que o excesso da pressão turística está a ter nas cidades”. Cita o exemplo de Barcelona, de Amesterdão e de Veneza, entre outras, onde se sabe que os turistas criam, por serem em grande número, problemas aos habitantes.
Mário Passos interroga-se: “Mas afinal que turismo queremos?”. Diz, no mesmo texto, que Famalicão fica a menos de 30 minutos dos grandes centros turísticos do Norte.
Mostrando-se humilde manifesta: “(…)mas há muito a fazer”. Avalia que Famalicão tem acompanhado a tendência de crescimento, com presença de turistas e de pernoitas em maior número.
Mas Mário Passos – acredito nisso – deve perceber que Famalicão não tem muito para mostrar, a não ser a animação de que fala. Pode é criar outras formas para captar turistas: passeios por manchas em que a natureza mostra a sua expressão maior, atrelando “patuscadas” com a força da gastronomia do Minho e com o néctar de vinhos regionais, assim como colocando os paladares das sobremesas locais, com o fundo das concertinas…
Fica, se nos permite, uma deixa: O sector privado, em consonância com o Município, poderia criar, para o próximo ano, um Cartaz Turístico apelativo, contando com a colaboração da CP – comboio, entre o Porto e Famalicão, com carruagens antigas – divulgado pelo AICEP, por esse Mundo fora, em que o foco fossem paisagens de “silêncios” da nossa natureza, a gastronomia, os vinhos e as concertinas.
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