Por António Barreiros
A Selecção Nacional ganhou, expressivamente.
Espero que não me venham a engolir e não me atirem pedras pelo que vou espraiar em opinião. É a minha. Poderão existir outras. Também merecem atento e leitura.
Mas tenho para mim que, a nossa equipa das Quinas, quando joga sem o “patrão” Ronaldo (ele teve o seu mérito, mas o tempo passa, para todos…) fica mais solta.
Todos jogam para o fim último que é meter a bola na baliza. Os 9-0 são o maior indicativo disso mesmo…
Quando o “velho” capitão está no campo, todos jogam para ele, afunilando o jogo e, também, convertendo-o num tabuleiro sem o rolar livre da bola e sem a criatividade de cada jogador.
Os restantes membros da nossa equipa, quando ele está, o tal nº 7, encolhem-se, manobram-se a medo e entregam-se a uma forma de trocar a bola que se mostra apagada. Constata-se isso.
Os 9 golos, na baliza do adversário, são a prova disso…
É evidente que é preciso sorte mas é, também, precisa muita desenvoltura, muita garra, muita capacidade de trocar a bola, muita visão de jogo e muito espaço para fazer do futebol a festa que se manifestou, pelo menos no desafio de ontem, contra o Luxemburgo.
É evidente, ainda, que as equipas de leste não são osso de roer facilmente, mas basta a destreza e não se estar a olhar para o “chefe” … e a coisa vai, como se prova e comprova.
A nossa Selecção, o País e todos nós devemos muito ao Ronaldo, mas não podemos viver, eternamente, agarrados a ele. Donde está tem marcado, por enquanto. Os colegas, da sua equipa de lá, têm trabalhado para ele. Mas, e quando não o fizerem, como vai ser?
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