Movimentos de docentes lamentam que o seu pedido, formalizado em carta aberta com mais de 2.000 assinaturas, tenha sido preterido, mantendo-se no sexto lugar das prioridades negociais. Há críticas à “incoerência” de sindicatos e um aviso: são exigidas “medidas concretas”, e não “promessas vagas”.
Milhares de professores mobilizados em vários movimentos têm manifestado insatisfação com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) pela forma como está a ser conduzido o processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD), informa uma nota enviada à comunicação social.
O corpo docente exige que a estrutura da carreira seja a discussão principal, mas lamenta que este tema, considerado estrutural para a profissão e para a Escola Pública, tenha sido remetido para o 6.º lugar numa lista de sete prioridades negociais apresentadas pelo MECI. Esta decisão é vista como um sinal de “desatenção” e contradiz os discursos ministeriais sobre “valorização” e “atratividade” da profissão.
A exigência foi formalmente apresentada através de uma carta aberta que recolheu mais de 2.000 assinaturas.
Os professores, também, criticam a “incoerência” de algumas estruturas sindicais que subscreveram rapidamente o protocolo negocial, apesar de terem defendido publicamente a carreira como prioridade máxima.
Os movimentos docentes advertem que, quando o tema da carreira chegar à mesa, não aceitarão “promessas vagas” e exigem medidas concretas para reverter o “desgaste acelerado” da profissão e a incapacidade da Escola Pública de atrair novos profissionais. Os professores afirmam estar “organizados, atentos e preparados para defender a sua carreira com determinação”.
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