Perante tantos casos que envolvem políticos e figuras de Estado, a nossa Redacção não pode ficar calada. Estamos e continuaremos a estar na linha da frente para denunciar este tipo de problemas que mancham a credibilidade dos que decidiram entregar-se à política, servindo a Nação e os Portugueses. Portugal está mergulhado em crises políticas, não contando com a que envolveu o Chefe de Estado, com as 2 gémeas do Brasil.
Mas, e numa larga faixa de casos, os políticos servem-se dos seus cargos, em proveito próprio, influenciando aqui e negociando ali… Após o caso que varreu o Governo liderado por Costa, com membros da equipa do seu Gabinete e, também, o nome de, pelo menos, dois Ministros chamuscados, surge, agora, o caso da Madeira.
Nesse arquipélago, o próprio Presidente do Governo, a que juntam nomes do seu seio e outros de fora, são apontados, pela justiça, como podendo estar envolvidos numa tramóia de negociatas, de corrupção.
A política, em Portugal, não pode continuar a ser pontuada por este tipo de situações que estão carregadas de interrogações, de malabarismos de negócios, de formas penumbrosas de esquemas de ganhar dinheiro indevidamente… de todo um conjunto de manobras que deviam fazer corar de vergonha os eleitos, os que exercem funções de grande respondsabilidade públicas.
Em razão destes verdadeiros terramotos políticos e governativos, a nossa Redacção tem que manifestar uma opinião que radica no que tem vindo a mastigar e a analisar.
A justiça que, como sabemos é lenta e actua com alguma injustiça perante certos casos e nomes, apesar de tudo isso, por causas que são consabidas – falta de meios do Ministério Público e a pressão dos advogados que usam de todos os meios que a lei lhes confere para adiarem os processos dos seus constituintes – foca-se e pretende levar à barra dos tribunais quantos, os que são servidores do Estado, eleitos ou nomeados, se comportam como miliantes ou mafiosos.
A justiça, em nosso modesto entender, sabendo-se fraca e frouxa por falta de condições, as que os Governos, a máquina do Estado lhe devia proporcionar, para que o escrutínio da vida pública e dos seus servidores seja uma realidade e um hábito, com estas acções manda recados.
Recado que está viva; recado que se mexe nos meandros da vida nacional e pública; recado que cumpre com os seus deveres; recado que é, efectivamente, um dos órgãos de soberania da Nação; recado que deve e tem de participar na vida do País… Pensamos, e seriamente o dizemos, aqui na Redacção, que a justiça lança recados aos políticos, aos governantes e aos que têm cargos dirigentes. E a justiça vai continuar a ser vigilante e, cada caso, mergulhado em delitos, fraudes ou corrupção conhecerá a sua actuação. A justiça tem de agir na defesa de Portugal e dos Portugueses, mas sem medos e sem ponta de tibiezas…






















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