A eliminação de uma taxa sobre os produtos florestais, a qual está prevista no OE para 2023, foi defendida pelo deputado social-democrata de Vila Verde, Carlos Cação.
Em causa está uma nova taxa a aplicar sobre proprietários e produtores florestais que, e segundo esse representante na AR, o governo PS apresenta, no artigo 181 da proposta orçamental sob a designação de “Contribuição Especial para a Conservação dos Recursos Florestais”.
Na sua intervenção no areópago nacional, na ordem de trabalhos sobre o OE, Carlos Cação quis deixar explícito: “Como este governo já nos habituou, na sua ânsia de arrecadar dinheiro aos contribuintes, tributa e taxa tudo o que mexe, mesmo o que funciona bem e produz, na economia nacional”.
O deputado vilaverdense e presidente da Associação Florestal do Cávado denunciou que a medida poderá provocar “mais abandono, mais fogos florestais, mais despovoamento e desertificação do Interior”. E concluiu: “é mais uma forma de sacar dinheiro a um setor que devemos potenciar, que contribui muito e pode contribuir muito mais para o crescimento económico do país e para o emprego”.
Comentários sobre o post