O artigo intitulado “O râguebi português criou um ‘monstro'” por David Andrade, publicado no Jornal Público em 11 de Outubro de 2023, traz à tona uma discussão importante sobre o râguebi em Portugal. O autor levanta algumas preocupações, mas é importante destacar que o râguebi é um desporto que transmite valores significativos tanto para os atletas quanto para a sociedade em geral.
Em primeiro lugar, o râguebi é amplamente reconhecido como um desporto que promove valores como respeito, camaradagem, trabalho em equipa e fair play. Ao contrário de alguns outros desportos, o râguebi enfatiza o respeito pelos adversários e pelos árbitros, reduzindo a maldade e as agressões presentes em alguns desportos mais populares, como o futebol. É uma experiência que molda os jogadores como indivíduos e contribui para uma sociedade mais civilizada.
É verdade que Portugal não conseguiu a qualificação direta para o Mundial de Râguebi 2023. No entanto, é digno de nota que a seleção portuguesa, composta principalmente por jogadores amadores, tem progredido notavelmente nas competições internacionais. A sua habilidade de competir com sucesso contra seleções mais poderosas é um testemunho do compromisso e paixão dos jogadores, bem como da qualidade da equipa técnica e da gestão da equipa.
O autor do artigo questiona por que Portugal é tão admirado internacionalmente, apesar de não ter garantido sua qualificação para o Mundial dentro do campo. A resposta está na capacidade de Portugal em superar desafios e na sua dedicação ao desporto. As conquistas dos “lobos” são uma representação de como os valores do râguebi se refletem na sua mentalidade e no seu desempenho.
Além disso, o râguebi é um desporto que valoriza o fair play e a inclusão. É importante observar que as nações mais poderosas no râguebi não devem fechar as portas a outras equipas, permitindo assim o crescimento e desenvolvimento global do desporto. A elite do râguebi internacional deve considerar maneiras de promover a igualdade de oportunidades e o acesso a torneios importantes, em vez de manter uma divisão rígida entre as equipas.
Em conclusão, o râguebi é, sem dúvida, um jogo de cavalheiros que valoriza o respeito e a integridade. Talvez a crítica do autor seja resultado de uma visão limitada que não considera os valores e a ética que o râguebi promove. Em vez de ver o “monstro” que ele descreve, é mais apropriado reconhecer o râguebi como um desporto que ensina lições valiosas e contribui para uma sociedade mais respeitosa e civilizada.
Por fim, é fundamental dar os parabéns aos “Lobos” por tudo o que já alcançaram e pelo que certamente irão conquistar no futuro. As suas proezas em campo, mesmo enfrentando desafios e restrições, são um testemunho de dedicação, paixão e perseverança. O râguebi em Portugal está em ascensão, e a determinação demonstrada pelos “Lobos” é inspiradora, não apenas para os amantes do desporto, mas para toda a nação. Com uma base sólida de valores e uma comunidade de jogadores dedicados, o futuro do râguebi português é promissor, e estamos ansiosos para ver o sucesso contínuo dessa equipa notável.






















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