O concelho de Vila Verde reforçou o seu estatuto como um centro crucial na história da cerâmica portuguesa com o lançamento do livro “Vila Verde: terra de barro e de homens e mulheres que o trabalham”, da investigadora Isabel Maria Fernandes. A apresentação decorreu no Centro Interpretativo do Artesanato em Cerâmica, na Vila de Prado, informa uma nota enviada à nossa redação.
A obra, resultado de décadas de investigação (iniciadas nos anos 80), documenta a rica e longínqua tradição oleira do sul do concelho, que remonta ao período romano e floresceu ao longo dos períodos medieval e moderno, graças à abundância de argilas. Aquela atividade transformou Vila Verde num polo de produção de louça preta, vermelha, figurado e telha de dimensão regional e nacional, pode ler-se.
A presidente da Câmara Municipal, Júlia Rodrigues Fernandes, sublinhou a importância do livro para a preservação da memória coletiva e da identidade cultural, afirmando que “valorizar o nosso passado é uma forma de preparar o futuro“.
O livro resgata documentação inédita, registos históricos e testemunhos dos últimos oleiros, recuperando técnicas e terminologia ancestrais, e abrange freguesias como Cervães, Lage, Oleiros e Cabanelas, entre outras. A Câmara Municipal, patrocinadora da edição, reafirmou o seu compromisso na valorização e divulgação deste património material e imaterial de elevado valor cultural.
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