A 10ª Sessão dos Encontros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas CCPJ, decorre esta sexta-feira, dia 5, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A nota enviada à nossa redação, pela comissão, refere que “É reconhecido que a titularidade do direito à informação, na sua tripla vertente (o direito a informar, a informar-se e a ser informado) pertence aos cidadãos, e não aos jornalistas. Daí que o papel do jornalista assuma, na sociedade, uma relevância tal que torna exigível um maior rigor no desempenho da sua atividade enquanto mediador insubstituível.”
“Pensar o Jornalismo com os Jornalistas”, tem como lema, das várias conversas promovidas pela CCPJ pelo país, com o objetivo principal da incumbência daquela comissão e refletir a importância de ser detentor de um título profissional, os direitos e deveres que estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística e o que representa ser jornalista.
Também, sob o mote “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos”, numa altura em que os jornalistas levantam, também, outras questões, relacionadas com o exercício desta atividade, que consideram uma profissão de desgaste rápido, “não estarem suficientemente clarificados na lei aspetos relevantes no que respeita à cláusula de consciência, direitos de autor, ou, ainda, sentirem estar no tempo de rever as condições de acesso à profissão, o regime de incompatibilidades, reforçar o regime de responsabilidade disciplinar no âmbito do respeito pela ética profissional.” – Pode ler-se na nota.
Durante a sessão será permitido o diálogo e a partilha de ideias. Em cima da mesa estará o papel dos jornalistas na contribuição para a construção de bases com o propósito de sugerir mudanças e alterações, sobretudo, a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.
Até 27 deste mês de Maio, a CCPJ estará aberta a sugestões dos jornalistas, sobre as leis que regem a profissão e os meios em que a desenvolvem, “para futuras alterações legislativas que este organismo independente de direito público, irá propor ao Governo e à Assembleia da República, sendo também, estes encontros um local propício à reflexão e partilha de ideias no que respeita a estas matérias.” – Adianta o comunicado.
Serão cerca de vinte sessões dos Encontros da CCPJ, em território continental e uma na Madeira e outra nos Açores, conclui a nota.
Comentários sobre o post