Partido exige transparência no financiamento da Câmara Municipal à comunicação social local.
O Núcleo Territorial da Iniciativa Liberal (IL) de Famalicão reuniu na passada segunda-feira, dia 9 de novembro, com o “Jornal de Famalicão” após denúncias de contínuas tentativas de censura ao referido órgão de Comunicação Social por parte do Gabinete de Apoio à Comunicação (GAP) da Câmara Municipal.
Após a Iniciativa Liberal Famalicão ter tomado conhecimento de uma denúncia publicada pelo “Jornal de Famalicão” relativamente a contínuas tentativas de condicionamento editorial por parte do GAP da Câmara Municipal.
Num comunicado enviado à redação, a IL salienta que a “reunião permitiu conhecer melhor a situação dos meios de comunicação social locais no concelho, tal como a sua relação com a Câmara”, acrescentando ainda que “foram confirmadas, através de testemunhos da direção do Jornal de Famalicão, as tentativas de pressão por parte de um colaborador do GAP, nomeadamente, sobre o modo de publicação de certas matérias “desagradáveis” para o executivo da Câmara Municipal, insinuando com a possibilidade de represálias na distribuição de publicidade”.
Os liberais consideram demasiado graves as informações dadas por este órgão de comunicação local. “O Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, deve agir em conformidade e tomar as medidas necessárias para que tal situação não se volte a repetir”, defendem.
De forma a providenciar um esclarecimento público da política de financiamento da comunicação social local, a Iniciativa Liberal Famalicão desafia, ainda, ao executivo da Câmara Municipal, a publicação na íntegra, da lista de gastos com publicidade discriminada pelos diversos órgãos de comunicação social, tal como os respetivos critérios de adjudicação, durante o último mandato.
No comunicado, pode ler-se, ainda, que “a Iniciativa Liberal Famalicão defende uma separação clara entre poder político e meios de informação e comunicação, só assim o pode ser numa Democracia Liberal, estando ainda a estudar medidas que permitam a assegurar uma real separação entre o meio político e jornalístico sem pôr em causa a sustentabilidade financeira do último”.
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