O Governo ainda não disse o que tem projetado para a N206 entre Famalicão e Guimarães, mas Jorge Paulo Oliveira insiste na obtenção de esclarecimentos.
Na sequência de notícias dando conta da intenção da Infraestruturas de Portugal avançar com a construção de uma rotunda no entroncamento de acesso à A7, a partir da N206, na freguesia de Vermoim, Jorge Paulo Oliveira recuperou o Voto de Recomendação aprovado pela Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão em 25 de novembro de 2016, para questionar o Ministro das Infraestruturas e Habitação
Na interpelação escrita dirigida ao ministro Pedro Nuno Santos, a 9 de maio do corrente ano, o Deputado famalicense quis saber qual a atenção que fora dispensada à referida Recomendação que, recorde-se, advogava a necessidade de implementar medidas de acalmia de tráfego no troço da N206 entre Famalicão/Joane, instando ainda o Governo a iniciar os estudos necessários à sua requalificação. O órgão deliberativo municipal, admitindo a impossibilidade de uma intervenção única, sugeriu que aquelas fossem calendarizadas e concretizadas no menor tempo possível.
Jorge Paulo Oliveira perguntou especificamente ao Ministro das Infraestruturas e Habitação, se a Infraestruturas de Portugal, concluiu ou pelo menos iniciou os estudos necessários à requalificação da EN206, se a noticiada construção de uma rotunda no entroncamento de acesso à A7, na freguesia de Vermoim, resultava desse estudo global e quais, em concreto, eram as outras intervenções estudadas e eventualmente já projetadas no sentido de introduzir correções de forma a tornar aquela via mais fluida e segura para todos aqueles que nela circulem.
Dois meses decorridos, e apesar do Governo estar legalmente obrigado a responder no prazo de 30 dias, nenhuma resposta foi oferecida, razão pela qual Jorge Paulo Oliveira interpelou novamente o ministro Pedro Nuno Santos, não deixando de assinalar que a conduta deste, ao sonegar informação que é do interesse dos cidadãos, desde logo dos famalicenses, “não é aceitável”. “O Governo com a sua conduta omissiva, aliás recorrente, obstaculiza o exercício dos poderes de fiscalização e de controlo político acometido à Assembleia da República e degrada a qualidade da nossa democracia, mas pode estar certo de que da nossa parte jamais desistiremos de exigir as respostas a que as populações têm direito”, assegura o deputado social democrata.
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