A função pública está em greve desde a meia-noite, numa paralisação que foi convocada pela Frente Comum, afeta à CGTP. A estrutura sindical reivindica aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública.
Ao longo da manhã foram vários os testemunhos que surgiram, um pouco por todo o país. O impacto desta paralisação está a sentir-se sobretudo nos setores da saúde, com cancelamento de consultas/cirurgias em hospitais e centros de saúde, e na educação, com o registo de várias escolas encerradas.
Durante o turno da noite, a maioria dos hospitais dos grandes centros urbanos estiveram apenas a assegurar os serviços mínimos, devido à greve, afirmou Sebastião Santana, coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, à Agência Lusa. A recolha do lixo durante a madrugada também foi afetada.
“A esmagadora maioria dos serviços estiveram em serviços mínimos. (…) Durante a noite a greve foi bastante expressiva no setor da saúde, na recolha do lixo, nos centros educativos, nos centros de vigilância eletrónica“, adiantou o coordenador.
Segundo o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), a greve registava “forte adesão” ao início da noite de quinta-feira, sobretudo “nos setores de recolha de lixo e higiene urbana“.
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