“Penso que a democracia é algo difícil de entender nomeadamente: onde habita, quem lhe paga, o que produz, etc., etc.
Comparativamente imaginemos que existem uma dúzia de taças todas iguais e conteúdos diferentes: água, chá, leite, cerveja, vinho, sumo, etc., que ingeridos, o organismo expulsa o que é nocivo e absorve o que é útil.
Nesta base, a democracia será igual para todos e não só para alguns. Lamentamos o que é suposto acontecer com a marginalização de quem tentou expor o seu programa e como resultado, teve aproximadamente meio milhão de votos que obrigatoriamente, terão que ser respeitados.
Sou apartidário por isso, estou à vontade para reclamar seriedade e transparência. As taças referidas são iguais entre si, o que as diferencia é o conteúdo.
Fala-se de extrema direita e onde está a extrema esquerda? Meus amigos, no passado, era dito que os comunistas comiam as orelhas das crianças, etc., e a extrema direita o que fez ou fará de grave? Digam!
Tenhamos inteligência severa porque, os acontecimentos reais desta última eleição são o pronúncio dum futuro completamente adverso. Quase 50% da população não votou, porque se sente revoltada pela falta de
credibilidade outros aceitam o que vier até extravasar as taças.
O corpo humano tem dois braços formados por: braço, antebraço e mãos. Definitivamente um é direito e outro é esquerdo, são irmãos inseparáveis que se ajudam entre si nos bons e maus momentos. Porquê ignorar este silêncio? Porquê tanto ódio? Porquê tanta inveja?
Haja paz, haja moderação, haja respeito, haja dignidade.
Somos quem somos e não aquilo que outros queiram que sejamos.
Estamos a caminho do repouso eterno. Não olhamos para traz mas, que fomos e somos traídos, ignorados e desprezados, não há dúvidas e aqui, pergunta-se onde esteve a extrema esquerda? Certamente a colaborar na
venda da descolonização, no abate de milhares de indefesos que presenciei sem poder defendê-los, porque até as armas nos foram retiradas. O mundo português raramente evocou o nome da extrema esquerda.
Em nome de todos os combatentes, exigimos que rapidamente sejamos ouvidos e daí a justiça que tarda impiedosamente.
Temos confiança no trabalho do nosso Presidente da República que muitos, não o admiram como tal, outros, sentem que a Presidência será definitivamente o árbitro deste jogo carregado de interesses.
Portugal o meu País, a quem já prestei a minha obrigação patriótica e cívica deve-me ou deve-nos o reconhecimento insofismável.
Esperemos que a saúde seja rejuvenescida e nos transmita confiança e não dor e morte.
Disse,”
José Ferreira dos Santos – Presidente da Liga dos Combatentes (Núcleo de Ribeirão).
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