Quem está de fora, por não pertencer ao PSD, como é o caso do jornalista, quanto às eleições, a realizarem-se amanhã, para o cargo de Presidente da Concelhia social-democrata famalicense, pode e deve ter opinião. Quem está por fora não sendo da estrutura do PSD, como é o caso do jornalista, a respeito do mesmo assunto, não pode virar as costas ao tema. Seria rotular o jornalista como cinzento e penumbroso, ou seja, alheado e pouco dado a ter ideias, logo amorfo. Sei bem que, hoje, num País desajeitado, os políticos e alguns senhores tomados por poderes, não apreciam os jornalistas que escrutinam e se pronunciam…
Na actual sociedade, divida e estratificada, em termos políticos, é preciso dar a cara pelos valores em que, alguns de nós, ainda acreditam. A matriz cristã da Europa é um deles. Ora, este órgão de comunicação social, cujo Estatuto Editorial dá nota da nossa chancela cristã, não deixará de defender essa filosofio-religiosa. Na participação de cada indivíduo, nas Instituições e na sociedade, reside a forma de contribuirmos para as mudanças, que se impõe.
O jornalista que vive os factos, mora com os factos, reporta os episódios e as notícias, além de estar por dentro dos acontecimentos, sejam eles quais forem, acaba por os mastigar, tentando ver os seus contornos, os seus sombreados e, também, as zonas escuras ou menos claras.
O PSD de Famalicão, nomeadmente a sua Comissão Política Concelhia, vai a votos amanhã, sábado. Surgiu uma primeira lista, a A, encabeçada pela vereadora Sofia Fernandes que deu conta ao Presidente Mário Passos da sua decisão de se candidatar a esse lugar. No dia seguinte, depois de manobras de bastidores, segundo soubémos, para ela se afastar dessa sua deliberação, Mário Passos aparece a concorrer, também, com a Lista A, à Concelhia do PSD famalicense.
Está no seu direito, porque a democracia concede essa liberdade. O que se pode questionar é se, a este tempo, é a melhor forma de, aliás, como o próprio a classificou, se creditar como “festa da democracia”… As Eleições Legislativas foram atrás de ontem…os resultados podem ditar novo acto. Os partidos precisam todos, como o PSD, de se unirem e congregarem. Por esta altura, sob melhor opinião, cavalgar em divisionismos é o pior que pode verificar-se. Os partidos da esquerda e o da direita, aguardam, paulatinamente, que o PSD se guerreie internamente, para daí tirar todos os dividendos. A AD de Sá carneiro, de Freitas do Amaral e de Ribeiro Teles não foi, e só, um Contrato político-partidário. Foi um projecto para os portugueses e para Portugal. Um Plano para que os Sonhos Mil, os de Abril, já tivessem tido caminho para uma sociedade mais justa e mais próspera, dando dignidade a todos nós. Fica a opinião para que, amanhã, se possam extrair lições. Estamos sempre a tempo…de corrigir para, com humildade, acertar passos…
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