“A população estava “faminta”deste tipo de atividades.”- começou por referir Carlos Gomes, presidente da Junta de Freguesia de Brufe, a propósito do evento.
Uma parceria que funcionou muito bem, entre todos os envolvidos, que na opinião do autarca local “só podemos estar gratos”.
Apesar de ter havido um interregno, por causa da pandemia, “nós tivemos praticamente os mesmos artesãos, (…) alguns ficaram de fora, não tínhamos espaços para acolher tanta gente”, – garantiu Carlos Gomes, presidente da junta de freguesia de Brufe, que nos adiantou que irá obrigar a organização a repensar o formato, para que outros interessados possam participar.
Um certame que se realiza pelo São Martinho com o objetivo de venerar o orago da Freguesia de Brufe.
A edição deste ano teve como atração «a francesinha», uma iguaria que em Portugal ganhou apreciadores. O Agrupamento de Escuteiros colocou mãos à obra e foram mais de trezentas as inscrições para degustarem a “francesinha” brufense.
Dia da Freguesia reúne Comunidade
O dia que sucede à Mostra Comunitária, por tradição, é dedicado à comunidade. A celebração da Eucaristia – iniciou as cerimónias – em memória de todos os brufenses e antigos combatentes, já falecidos, daquela comunidade.
No final da Eucaristia o Presidente da Junta de Freguesia, o Vereador Augusto Lima e um representante dos antigos combatentes colocaram uma coroa de flores, junto ao memorial.
“Este deve ser um dia de reconhecimento às instituições, às associações, às empresas, aos brufenses, das mais diversas áreas, que mais se destacaram na promoção e desenvolvimento da nossa freguesia”. – foi desta forma que o autarca local iniciou a sua intervenção na cerimónia protocolar, que decorreu no Salão Nobre da Junta de Freguesia.
Nas celebrações deste ano, marcaram presença elementos da 37ª Companhia de Comandos. Há alguns anos que a freguesia dedica o dia à comunidade e, desde então, lembra e homenageia os antigos combatentes. O autarca local lembrou a “Forma honrosa e respeitosa, engrandecestes o nosso Portugal, (…) com este simples, mas sentido gesto, Brufe homenageia os antigos combatentes, especialmente os desta freguesia que serviram a pátria no ultramar”. – vincou, deixou, também, elogios a quem se destacou ao nível empresarial e serviços, contribuindo para uma comunidade laboriosa.
Valorizando o papel de proximidade, o vereador Augusto Lima lembrou que “As freguesias são a autarquia mais próxima das pessoas.”
”Brufe tem feito isso de uma forma exemplar. Tem claramente conseguido essa marca de trabalhar cada vez mais o lado, que é o lado das pessoas, (…) há esta preocupação social.”- acrescentou o vereador.
No que concerne aos antigos combatentes, “todas as homenagens são poucas para aquilo que vocês merecem, para todo, no fundo, o reconhecimento que devem ter. Não há a mínima dúvida que muito fizeram pelo nosso país.”- reconheceu.
O vereador da educação deixou, também, a certeza que o futuro reserva atenção e que “vamos trabalhar todos no novo Centro Escolar de Brufe”. – garantiu o representante da autarquia famalicense, afirmando que este já passou pela Assembleia Municipal e que a obra será, agora, uma realidade.
Apresentação do Livro “No Centro do Vulcão”
Na «Quinta da Villa», em Brufe, o almoço reuniu antigos combatentes, onde lembraram os momentos, passados em terras do Ultramar.
Rodrigo Carlos Guedes apresentou o livro “No Centro do Vulcão”, na freguesia de Brufe, onde estão retratadas histórias vividas em tempo de guerra. “Devemos pelo menos, dar a conhecer à juventude, o que é que foi a Guerra do Ultramar”. – Afirmou o autor.
De recordar que o livro, «No Centro do Vulcão», foi apresentado no Museu Militar, em Lisboa. A mesma apresentação passou, também, por Coimbra, Moçambique e, recentemente, em Famalicão – no Museu da Guerra Colonial.
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