Oliveira S. Mateus terminou, este fim de semana, as festividades em honra de Santa Ana e São Joaquim. Os arcos da festa à entrada da freguesia anunciavam as festividades, que decorreram entre os dias 26 e 31 de julho, com várias cerimónias religiosas e lúdicas.
No Dia dos Avós, a 26 de julho, foi celebrada a Eucaristia na Capela, cerimónia que marcou o inicio das festividades, que retomaram na passada sexta-feira com os cantares ao desafio, nas vozes de Natividade Vieira e Valter S. Martinho.
No sábado, o destaque foi a Procissão de Velas, que saiu da Capela em direção à Igreja, retomando depois ao local de partida. De seguida, subiu ao palco a banda Trocopasso que contagiou o público a dançar, ao som das suas músicas.
O domingo, dia das cerimónias religiosas por excelência, iniciou com a Missa Campal no Largo da Sant’Ana. Ao início da tarde atuou a Banda Musical de Parafita, de Montalegre, seguindo-se a Procissão solene em honra de Santa Ana e São Joaquim. A animação prolongou-se com a atuação do Grupo Etnográfico Rusgas de Joane.
Para a Comissão Organizadora o caminho não foi fácil, revela Alzira Gomes. Com a pandemia que colocou em suspenso as festividades e as atividades de angariação de fundos, o esforço foi redobrado para retomar as tradicionais cerimónias em honra de Santa Ana e São Joaquim. Terminada a semana de romaria, o balanço é positivo. “Este ano foi um bocadinho difícil devido à pandemia, mas conseguimos angariar os fundos que precisávamos e correu tudo bem”, disse Alzira Gomes, referindo também o apoio imprescindível da Junta de Freguesia, que ajudou na organização.
Dar continuidade às tradições e envolver toda a comunidade são, precisamente, duas das bandeiras de Carlos Valente. O autarca local salientou o apoio constante que é dado, e que continuará, às associações e movimentos coletivos para que possam promover as suas atividades e para que a freguesia continue dinâmica.
“Tudo aquilo que conseguirmos para ajudar a comunidade, cá estaremos para ser a muleta deles e impulsioná-los para que tenham uma boa festa”, referindo ainda a importância da envolvência das pessoas, “porque só assim é possível evoluir e trazer mais pessoas de fora”.
A Comissão de Festas de 2023 já está delineada e pronta para assumir a organização das festividades. Paula Cardoso, uma das responsáveis, mostrou-se positiva: “Vamos tentar dar o melhor, para manter as tradições e envolver mais pessoas. Com a pandemia ficaram todos um pouco mais afastados, mas vamos ver se conseguimos juntar novamente para termos mais gente do que este ano”.
Carlos Cardoso, que, também, faz parte da Comissão de Festas, recordou os tempos antigos da romaria, em que esta tinha uma dimensão maior e chamava a comunidade para estar reunida.
“Gostaria de chamar todos da comunidade, que participem ao máximo, para que se possa fazer uma festa bonita”, estimulou.
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