A investigação “Predicting Vaginal Delivery After Labor Induction with Machine Learning” foi o ponto de partida para alguns investigadores desenvolverem um sistema que pretende prever, através de análise computacional, para aferir a possibilidade de um parto vaginal após a indução do mesmo.
“Logo à partida, todas as induções têm 30 a 35% de probabilidade de acabar em cesariana, portanto, sabemos de antemão que 70% das mulheres vão ter um parto vaginal. No entanto, se dessas 30% conseguíssemos precisar que vão realmente terminar em cesariana, poder-se-ia aconselhar de forma adequada e proactiva sobre a necessidade de indução de trabalho de parto, um processo árduo para a mãe, o feto e que, de facto, pode acrescer na carga emocional e económica associadas a este procedimento”, explica Iolanda Ferreira, uma das investigadoras.
Até ao momento, a equipa já analisou dados de 2600 mulheres, seguidas no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que apontam para resultados promissores. O próximo passo é analisar as ecografias recolhidas e, posteriormente, criar uma ferramenta com todos estes dados e testá-la em pessoas reais.
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