“Imigrantes não subtraem, somam cultura, diversidade, capacidade de trabalho e valor económico” – consideraram dois representantes do PSD pelo círculo eleitoral de Braga, Jorge Paulo Oliveira e Clara Marques Mendes.
Os mesmos deputados evidenciaram que “num país de emigração, cabe-nos a especial obrigação de respeitar e tratar bem aqueles que escolhem Portugal para aqui viverem, da mesma forma que queremos e desejamos que os nossos emigrantes sejam respeitados e bem tratados nos países de acolhimento”. E concluiram:”além disso, é preciso ter presente que Portugal tem no inverno demográfico, a par da estagnação económica, um dos seus maiores problemas estruturais, só resolúvel de forma mais imediata pela atração de cidadãos estrangeiros”.
Jorge Paulo Oliveira e Clara Marques Mendes manifestaram essa opinião depois de uma reunião com a Direcção da Associação de Integração Multicultural, com sede em Famalicão.
Essa Associação, que tem um dinamismo em toda a região, tem como finalidade a integração dos imigrantes que seleccionam Portugal para residir e trabalhar.
A comitiva social-democrata, que contou também com a presença de Susana Forte da Comissão Política do PSD, foi recebida pela Presidente da Direção, Taciana Flores e pelo Secretário da Assembleia Geral, Alcino Monteiro, da mesma Associação, que deram a conhecer o trabalho que a instituição vem desenvolvendo desde 2020 e que assenta sobretudo no auxilio e ajuda a todos aqueles que nesta região, e muito particularmente em Vila Nova de Famalicão.
As maiores preocupações assinaladas pela Associação de Integração Multicultural reportam-se, essencialmente, às dificuldades de atendimento no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e registos centrais do Estado, acesso ao mercado de arrendamento e obtenção de equivalências académicas e profissionais.
Refira-se que os últimos dados disponíveis dão conta da presença actual de 2.678 estrangeiros com estatuto legal de residente, em Vila Nova Famalicão, distribuídos por 68 nacionalidades. Os cidadãos com origem no Brasil são claramente dominantes (1270), a que se seguem as comunidades da India (300) e Ucrânia (242).
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