Atuação da Banda Marcial de Arnoso enquadrada no programa Há Cultura promovida pela Câmara Municipal.
A Banda Marcial de Arnoso subiu ao palco, no monte de S. Vicente, em Sezures, para um concerto que contou com uma moldura humana repleta. A atuação aconteceu no passado sábado, dia 4 de setembro, no âmbito do programa Há Cultura, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Jorge Amaral, Presidente da União de Freguesias de Arnoso Santa Maria, Santa Eulália e Sezures, destacou a importância de organizar este tipo de eventos, nomeadamente para reforçar a vida da comunidade e das Associações. “Surgiu esta oportunidade, em tempo de pandemia, e nós aproveitamos também para fortalecer a Banda Marcial de Arnoso”.
Esta banda “muito jovem” e que “eleva o nome” da localidade, como destacou o autarca, proporcionou um fim de tarde repleto de música, e em que a comunidade respondeu em força. “A Banda tem tido uma abertura enorme à comunidade, sendo que esta também corresponde. Temos que proporcionar estes momentos à população com gente da terra”, destacou.
Sob a orientação do Maestro Rúben Henriques, a Banda apresentou um “reportório abrangente”, de forma a que todos os presentes pudessem apreciar o momento musical. Entre os temas apresentados estiveram clássicos e obras mais ligeiras, temas populares portugueses, “ainda que com um arranjo diferente, com um pouco para o jazz”, explicou o Maestro.
Depois de mais de um ano sem concertos, a Banda pretende agora recuperar o ritmo e mostra-se ansiosa para voltar à normalidade: “Vai demorar bastante tempo a recuperar porque nós num ano normal teríamos cerca de 20 serviços, entre romarias e concertos, e neste momento, este ano é apenas o nosso terceiro. Mas estamos bastante ansiosos e a trabalhar para recuperar essa normalidade”, realçou Rúben Henriques.
Vítor Ferreira, diretor da Banda Marcial de Arnoso, explicou também que a organização de concertos integrados “no nada”, ou seja, sem nenhum evento que o motive, foi uma das coisas que a pandemia provocou. “Com a pandemia, as romarias terminaram e não sabemos quando é que elas vão reativar ou em que moldes. Então demonstramos essa preocupação junto da Câmara Municipal, da Junta de Freguesia e percebemos que houve aqui uma certa sensibilidade para esta questão”.
“Este simplesmente é um concerto de música com pessoas sentadas predispostas a ouvir música apenas, sem ser num contexto de romaria, ou de algum evento que esteja a acontecer. E o feedback é bom, a moldura humana está cá, está presente. Estão cá porque querem e não acontece mais nada, não há fogo de artifício não há outras coisas e estão cá única e exclusivamente para ver um concerto da Banda e isso conforta-nos. Nós existimos para o público”, salientou com satisfação Vítor Ferreira.
Apesar de todos os obstáculos e restrições atuais, a vontade de voltar aos palcos continua intacta: “A Pandemia veio e tirou-nos quase tudo, mas não nos tirou uma coisa, que é o gosto pela música. A Banda Marcial de Arnoso está cá, de boa saúde, está viva e recomenda-se”, concluiu.
A próxima atuação da Banda já está agendada para o dia 5 de outubro, pelas 18:00, junto ao Mosteiro de Santa Eulália.
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