Gondifelos vai ter uma Casa Mortuária. O projeto foi apresentado ontem, dia 20 de fevereiro, pelo arquiteto Pedro Brandão, e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, o Presidente da União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz, Manuel Novais, e do pároco Vítor Ribeiro.
“É um equipamento relevante para as nossas comunidades”, referiu o Presidente da Câmara, que “permite uma despedida com dignidade”. O edil destacou que este projeto resulta da “política de proximidade” praticada pelo executivo, que permite obter um “conhecimento real das necessidades e anseios da população (…) validar decisões (…) ter a certeza de que aquilo que fazemos é o mais acertado”.
“São muito importantes equipamentos como as Casas Mortuárias. São equipamento que estão relacionados com a morte, mas como costumo dizer, a morte faz parte da vida, e tem que ter a dignidade que todos queremos. Esta comunidade tinha este défice e nós agora iremos desenvolver as diligências necessárias, por forma a que a obra se inicie rapidamente”, salientou.
O Presidente da União de Freguesias, Manuel Novais, sublinhou que após a ampliação e modernização do cemitério, que surgiu a necessidade de iniciar o projeto da Casa Mortuária, “algo que fazia muita falta na freguesia”.
“Chegou, neste momento, o final feliz. Vamos ter obra”, congratulou, acrescentando: “Gondifelos precisava de uma Casa Mortuária porque estávamo-nos a servir de um espaço da Igreja local e como disse também o Sr. Presidente da Câmara, temos que estar abertos a outras comunidades, religiões e esta Casa era extremamente importante para termos o espaço para todos”.
Com um orçamento de 100 mil euros, o autarca espera que a obra comece a meio deste ano e afirma que certamente estará concluída até ao final de 2022 ou princípio do próximo ano.
O espaço destinado à construção da Casa Mortuária localiza-se entre o cemitério e a Igreja Paroquial de Gondifelos, num espaço público já consolidado, junto à Avenida das Oliveiras. Trata-se de um edifício de apenas um piso, com formato quadrado e, aproximadamente, 100 m2, que inclui uma sala de cerimónias fúnebres com 77m2 de área, um sanitário unissexo – acessível para utilizadores com mobilidade condicionada – e um espaço de arrecadação para apoio à realização de cerimónias fúnebres.
A questão da localização do parque infantil, que está situado junto ao cemitério, foi também discutida. Primeiramente abordada pelo arquiteto Pedro Brandão, e depois pelo Presidente da Câmara, Mário Passos: “Pode haver outras alternativas, e transformar aquela zona onde está instalado o parque infantil numa zona mais sóbria, de arborização, de bancos, de contemplação à natureza. Porventura desenvolver um outro projeto para que aquele espaço seja alterado, transformado e adequado a esta centralidade”. Assim, consequentemente, transformando a zona do parque infantil será necessário criar um novo projeto e deslocalizá-lo para um sítio mais adequado.
Sobre a falta de condições no Jardim de Infância de Outiz, uma questão levantada por um membro da comunidade, Mário Passos, garantiu que o Executivo está “muito atento aos défices”, e neste âmbito vão ser criados os “Observatórios das Comunidades”.
“O Vereador da Educação, Augusto Lima, já esteve presente, já sinalizou este défice e em breve será resolvido”, garantiu Mário Passos.
Comentários sobre o post