Uma moção do Presidente da União de Freguesias de Ruivães e Novais, apresentada na última Sessão Ordinária da Assembleia Municipal de Famalicão, realizada no dia 29 passado, por alegados comportamentos anti-democráticos por banda do PS Concelhio, foi aprovada com maioria de votos.
Duarte Veiga o Presidente desse Órgão do Poder Local, recordou a reunião da Assembleia de Freguesia de Ruivães e Novais, realizada a 9 de Janeiro pretérito, para criticar, a propósito, um comunicado divulgado por essa estrutura concelhia socialista, cuja principal figura é o deputado e vereador Eduardo Oliveira.
Para Duarte Veiga, depois de tudo o que se passou, tendo os membros dessa Assembleia de Freguesia consentido numa alteração de um documento lavrado na referida reunião, por proposta de, pelo menos 2 dos 3 elementos socialistas com assento nesse colégio, retrocederam esses no que se haviam comprometido. Adiantou que esses membros dá nota clara da falta de democracia que se vive dentro do PS. Os socialistas presentes justificaram a inversão de posição, como esclareceu aquele autarca, para se afastarem de problemas dentro da sua formação partidária.
Aliás, o “Famalicão Canal TV”, em debate que promoveu sobre o assunto, transmitido no dia 21 do mês passado, pelas 21H00, para o qual convidou o Presidente da União de Freguesias de Ruivães e Novais (o único em estúdio) e, também, o vereador e presidente da concelhia socialista Eduardo Oliveira (este declinou a sua participação em email enviado, expressamente , para o efeito), deu voz ao que Duarte Veiga, agora em plena Assembleia Municipal de Famalicão, apresentou em formato de Moção.
O mesmo autarca classificou o comunicado da Concelhia do PS de Famalicão “um atentado à dignidade dos representantes da Assembleia de Freguesia” da União de Ruivães e Novais.
Depois de outros assuntos que estiveram presentes no período marcado pelo chamado tempo antes da Ordem do Dia, e quando colocada à votação a Moção de Duarte Veiga, acabou o documento por ser aprovado com maioria de votos. Das 64 presenças em A.M., anotou-se que, a favor, se manifestaram 48, contra 14 e apenas se registaram 2 abstenções.
Seja-nos permitido opinar, ao escrever: A expressividade democrática da votação dá, quanto a nós, o assunto por encerrado. Como já o havíamos dito, no Programa de 21 de Janeiro último, os políticos não são donos ou proprietários da Democracia porque ela se exerce na força e na representatividade de votações, o que lhe confere legitimidade. O povo, apesar de, uma ou outra vez, se mostrar pouco esclarecido e/ou fazendo-se alheado da vida pública e política Local, Regional e Nacional, sabe distinguir, as mais das vezes, o trigo do joio…
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