O Governo da Galiza anunciou que irá criar, em 2026, uma nova classificação para reconhecer rotas culturais de interesse regional. Esta medida visa apoiar percursos que, embora não cumpram todos os requisitos formais para serem declarados “Caminho de Santiago”, possuem uma relevância histórica, patrimonial e social significativa, refere uma nota enviada à nossa redacção.
Entre os itinerários selecionados para este grupo inicial, destaca-se o Caminho Cultural de Santiago da Geira e dos Arrieiros (CGA). Com início na Sé de Braga, este percurso de 239 quilómetros é o mais procurado desta nova categoria, somando mais de 7.600 peregrinos nos últimos oito anos, pode ler-se.
Pontos-chave sobre o CGA:
Traçado: Passa por Amares, Terras de Bouro e Melgaço, entrando na Galiza pela Portela do Homem.
Património: Inclui a Geira (via romana excecionalmente preservada) e a Reserva da Biosfera Gerês-Xurés.
Reconhecimento: Já é reconhecido pela Igreja desde 2019 e por diversas entidades de turismo luso-galegas.
Objetivos da Nova Classificação
Segundo o ministro da Cultura da Galiza, José López Campos, a iniciativa responde a pedidos de municípios e associações, focando-se em:
Proteção e Promoção: Garantir apoio público na conceção de programas culturais e atribuição de subsídios.
Desenvolvimento Sustentável: Promover a coesão social em áreas geograficamente isoladas.
Preservação da Identidade: Valorizar rotas que ligam a história e a tradição galega e do norte de Portugal.
Além do Caminho da Geira, a lista inclui outros itinerários como o de São Rosendo (Santo Tirso) e o Minhoto Ribeiro (Braga), que passarão a contar com uma proteção especial através de um novo decreto governamental, conclui.
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