Oitenta e quatro pessoas, entre os 20 e os 80 anos, foram constituídas arguidas no âmbito de uma operação policial por falsificação de documentos e falsidade informática.
A operação já decorria à mais de um ano, relacionada com a não vacinação de canídeos contra a raiva, nos concelhos de Braga, Guimarães, Famalicão, Barcelos, Póvoa de Lanhoso, Amares, Esposende, Ponte de Lima e Viana do Castelo, tendo sido realizados 51 mandados de buscas domiciliárias, informa uma nota da GNR.
Os militares detiveram, ainda, cinco pessoas com idades compreendidas entre os 21 e os 70 anos. Foi apreendido, também, diverso material relacionado com a prática dos crimes, como 53 099 euros em numerário; 524 boletins sanitários de vacina de canídeos; 109 ampolas de vacinas antirrábicas; 540 vinhetas médicas; 24 telemóveis; dez computadores portáteis; três discos rígidos de armazenamento; três armas ilegais; um revólver e diversos documentos físicos e digitais, relacionados com atos médicos veterinários e com os crimes em investigação.
Aos cinco detidos já havia sido determinada a medida de coação e proibição de contactos entre eles e, ainda, a suspensão do exercício da profissão de médica veterinária e funções no Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) a uma detida.
Os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Braga.
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