Portugal encontra-se em Alerta Laranja, desde o dia de ontem, que irá manter-se nas próximas horas.
Contactamos o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Cávado e do Ave.
Até ao momento são 4 as ocorrências, ativas, que se registam no concelho de Famalicão.
No dia de ontem, das 18h00 às 00h00, e segundo informações recolhidas pela nossa redação, o Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, foram registados 49 pedidos de ajuda, dos quais 2 foram deslizamento de terras.
Bacia hidrográfica do Cávado: devido à previsão de forte precipitação, poderão ocorrer inundações urbanas em Braga;
Bacia hidrográfica do Ave: na bacia do rio Ave (Santo Tirso) poderá ocorrer um aumento significativo das afluências;
Quanto aos efeitos expectáveis
À ocorrência de inundações em zonas urbanas, causadas por acumulação de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento;
A ocorrência de cheias, potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras;
A originar instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos, derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, fenómeno que pode ser potenciado pela remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do solo;
À contaminação de fontes de água potável por inertes resultantes de incêndios rurais;
Ao arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou ao desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito de episódios de vento forte, que podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública.
Medidas preventivas
Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
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