Não é trabalho. Não é coisa que se faça. Não fica bem. Não se apruma na filosofia e metodologia de um Órgão Autárquico. Não é correcto. E não se posiciona como forma de relacionamento que se deve pautar pela cordialidade e pela divulgação equitativa de informações que interessam à comunidade.
Ignorar quem, como o Famalicão Canal TV, tem estado, sempre que lhe é possível, na linha da frente para noticiar, reportar, entrevistar e opinar sobre tudo quanto possa promover e divulgar Famalicão e o Concelho, deixa-nos a sensação que existe má fé, da parte de alguém, para boicotar a nossa missão, a de cumprirmos com o preceito maior que nos rege, o de informar.
Hoje, de manhã, o Gabinete de Comunicação do Município de Famalicão convocou Jornais, Rádios e TV´s (não foram estes que o fizeram) para uma conferência de imprensa, a realizar pelas 12H00, em Bairro, no Campus da Protecção Civil, para dar conta, em jeito de balanço, das consequências do mau tempo, registado das 18H00 às 19H30, de ontem.
Esse Departamento camarário esqueceu-nos. Não teve a amabilidade de nos endereçar convite para estarmos presentes. Passou-nos uma esfregona, cara dentro.
Deixem-nos ser inocentes: o Gabinete de Comunicação do Município de Famalicão não tem, na sua agenda de contactos, o nome do “Famalicão Canal TV”? Não acreditamos. Assim como não acreditamos, também, em duas notas que nos foram transmitidas: 1. – que a realização desta conferência de imprensa foi solicitada pelos órgãos de comunicação social; 2 – só convocámos quem nos pediu esclarecimentos.
Seja-nos permitido quanto à primeira desculpa: é esfarrapada e não tem qualquer cabimento e fundamento, porque não são, na grande maioria dos casos – existem excepções, mas poucas – os mídia a pedir uma reunião com os responsáveis autárquicos mas, e isso sim, o contrário.
No tocante à segunda: esquecer quem, como já o dissemos, tem dado muito, durante os últimos 11 anos, à informação e à comunidade Regional e Local, que é o nosso caso, não se perfila como gesto cordial e de respeito… é indecente e assume contornos que, aqui para nós, se revestem de uma figura de estilo que só se apura na mediocridade e na maldade que qualifica certas pessoas.
Resta acrescentar, até porque lhes reiteramos respeito e estima, que não acreditamos – nada mesmo – que o Presidente do Município e os Vereadores da Protecção Civil e do Ambiente, respectivamente, Mário Passos, Ricardo Mendes e Hélder Pereira, tenham conhecimento desta forma de sermos tratados e do esquecimento a que fomos votados.
Não podíamos – desculpem que vos diga e que nos obrigou a elaborar esta Nota – perante esta afronta, calar a nossa voz. Quem não se sente (…), como diz o Povo na sua sabedoria.
A DIRECÇÃO E A REDACÇÃO
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