Vivemos em contexto de incerteza e hoje, mais do que nunca, os políticos e as instituições do poder político são colocados à prova.
As necessidades da população estão em constante mudança e os famalicenses precisam que o governo do município saiba estar à altura do momento atual.
Depois do início do primeiro confinamento em Março de 2020 e durante longas semanas, o atual Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão não conseguiu corresponder com o mínimo que se exige de um governante municipal: estar presente, desde o início, com a população, no terreno.
No entanto, ao longo dos últimos meses, o Dr. Paulo Cunha procurou obter maior relevância política pessoal, promovendo um discurso de âmbito nacional de ataques gratuitos ao Governo enquanto que, a nível local, a máquina de comunicação o colocava como o promotor do que de melhor se faz em Famalicão e o afasta da realidade difícil sentida pelos Famalicenses.
O melhor resumo da atuação política do Dr. Paulo Cunha em 2020 é a questão relacionada com a nova urgência para doentes do foro respiratório no Hospital de Famalicão.
O Dr. Paulo Cunha surgiu nas televisões nacionais quase que a afirmar-se como o obreiro do projeto, atacou o Governo por nada fazer mas esqueceu-se de dizer que foi um investimento conjunto entre a autarquia e o governo central. Mas depois veio o pior: bastou surgir um problema grave com as condições do edifício e nada mais se soube dos lados da Câmara Municipal.
Agora, depois de decretado um novo confinamento geral, onde se esperaria que os políticos estivessem ao lado de quem representam, o Dr. Paulo Cunha volta a demonstrar que Famalicão não é o seu principal foco de ação política e os Famalicenses não estão no centro das suas preocupações.
Assistimos hoje a diversas notícias veiculadas por diferentes órgãos de comunicação onde o atual Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão é acusado de “ingerência” política por parte dos seus companheiros partidários e que lhe enderençam conselhos para “não meter a foice em seara alheia” por, alegadamente, tentar interferir e decidir o futuro da candidatura do PSD ao Município do Porto.
2021 ainda agora começou e já é claro que o trabalho político do Dr. Paulo Cunha para este ano não é Vila Nova de Famalicão e muito menos os Famalicenses. Nos primeiros quinze dias de 2021 confirma-se o que se foi antevendo durante 2020: o Dr. Paulo Cunha não parece concentrado nos problemas diários do Famalicenses.
Ainda que os tempos atuais exijam o contrário, os Famalicenses encontram-se órfãos de uma liderança política local adequada aos desafios da pandemia. Famalicão e os Famalicenses precisam de um Presidente de Câmara de corpo e alma, que assuma um compromisso diário na procura do bem-estar comum.
Famalicão e os Famalicenses merecem voltar a ter esperança!
Concelhia-Famalicão
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