A construção de um metro de superfície, que una as quatro grandes cidades minhotas, foi defendida pelos presidentes dos municípios do chamado Quadrilátero Urbano dessa região.
Mário Constantino, Ricardo Rio, Mário Passos e Domingos Bragança, que são, respetivamente, chefes dos Executivos de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães, reuniram-se na segunda-feira nos Paços do Concelho da primeira destas cidades.
Trata-se, segundo os mesmos autarcas, de um projeto estratégico para o desenvolvimento da região, permitindo retirar pressão automobilística sobre as vias nacionais que ligam as quatro cidades e contribuindo para as metas da descarbonização. Visaria, também, a sustentabilidade ambiental; promoveria a coesão territorial, o desenvolvimento económico e a mobilidade de pessoas, nomeadamente estudantes que frequentam os estabelecimentos de Ensino Superior de cada uma das cidades do Quadrilátero.
Por outro lado, sustentaram que os diversos governos do país, independentemente da sua composição partidária, não têm feito o investimento necessário, longe disso, nesta que é a terceira maior comunidade do país, onde residem mais de 700 mil pessoas.
Os quatro autarcas deliberaram solicitar dois estudos à CCDRN e do Eixo-Atlântico sobre: viabilidade económica do projeto; impactos económicos e sociais que o metro de superfície poderá trazer para a região do Minho. A mesma ideia do metro de superfície vai ser apresentada ao Poder Central.
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