A ministra da Saúde, Marta Temido, repudiou esta quarta-feira, dia 23 de fevereiro, a agressão perpetuada a dois profissionais de saúde e a um segurança no Serviço de Urgência do Centro Hospitalar do Médio Ave, solidarizando-se com as vítimas deste ato que considerou “inqualificável”.
“Só posso repudiar tudo aquilo que são atos de agressão contra quem está a fazer o seu trabalho, particularmente pessoas que estão a trabalhar no sentido do socorro a outros e solidarizar-me com as vítimas deste ato inqualificável”, afirmou Marta Temido. As declarações aos jornalistas foram feitas à margem do curso temático “SARS-CoV-2 e Covid-19 – Onde estamos e para onde vamos?” que está a decorrer em Lisboa e que antecede as Jornadas de Atualização em Doenças Infecciosas do Hospital de Curry Cabral.
É com “grande preocupação e uma sensação de grande mágoa” que a ministra tomou conhecimento sobre o que ocorreu no hospital de Vila Nova de Famalicão, em que dois profissionais de saúde e um segurança foram gravemente agredidos.
Adiantou ainda que já falou com o presidente do conselho de administração do hospital e que o secretário de Estado Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, “que acompanha mais a área do programa de luta contra a violência em profissionais de saúde”, falou com os profissionais.
“O relato é de facto de uma situação de extrema violência que culminou em agressões físicas a um elemento da segurança e a elementos de enfermagem que só foi possível relatar às autoridades em momento posterior porque, entretanto, os agressores deixaram o local”, contou.
Segundo Marta Temido, os profissionais de saúde estão a ser acompanhados pelo hospital a nível de apoio jurídico e psicológico. Garantiu que a administração “está já a intervir no sentido de implementar algumas medidas que reforcem a vigilância e a segurança deste local” e que o Ministério da Saúde, através do hospital, “está a fazer o mesmo tipo de acompanhamento e de apoio”.
Comentários sobre o post