A Câmara de Vila Verde aprovou, hoje, o relatório de atividades e prestação de contas de 2021, que expressa “de forma inequívoca”, a capacidade do executivo em conciliar “o rigor orçamental e a resposta eficaz a todas as competências do Município”. O documento foi aprovado com cinco votos a favor da maioria social-democrata e a abstenção dos dois vereadores da oposição.
Dos dados da prestação de contas, a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, destacou a orientação estratégica do Município para a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas. Nesse âmbito, anotou a atenção às funções sociais, que representam mais de metade das verbas de investimento (56%). Foram mais de 6,2 milhões de euros para ações ao nível do ordenamento do território, educação, saneamento, abastecimento de água, cultura, proteção do meio ambiente, desporto, recreio e lazer.
Na reunião da Câmara, a autarca municipal congratulou-se com os resultados do relatório, sublinhando o reconhecimento de “uma efetiva sustentabilidade orçamental, sem nunca descurar a satisfação dos interesses próprios das populações”.
Júlia Fernandes lembrou que, em ano de plena pandemia Covid-19, “o Município de Vila Verde não olhou a meios para mitigar os danos causados por esta doença na população, assim como no tecido empresarial e nas instituições sociais do concelho”, mas sem nunca descurar o investimento em setores estruturantes para o reforço da coesão do território.
A autarca sublinhou a concretização do “investimento público e a programação de novos investimentos, de forma a garantir o compromisso de garantir condições para uma cada vez melhor qualidade de vida a todos os Vilaverdenses”.
O nível de execução orçamental da receita ultrapassou os 44,5 milhões de euros, enquanto a despesa se cifrou em mais de 36 milhões de euros, demonstrando uma “elevada capacidade de concretização potenciadora do desenvolvimento local, apesar dos constrangimentos impostos por uma conjuntura pandémica inegavelmente desfavorável”.
Os princípios de equilíbrio orçamental foram ainda reiterados no balanço positivo de 7,85 milhões de euros entre a receita corrente (29.464.168 €) a despesa corrente (21.608.678 €). Esta poupança corrente permitiu financiar parte das despesas de capital, para além das amortizações de empréstimos de médio e longo prazo.
Além de cumprir na íntegra os limites do endividamento legalmente estabelecido, o Município mantém a tendência de redução da sua dívida global. O pagamento aos fornecedores em prazos reduzidos é um outro indicador da boa saúde financeira do Município, concorrendo, simultaneamente, para a catalisação da economia local.
Comentários sobre o post