Com uma mensagem especialmente dedicada à paz e ao progresso humanista e social, o Município de Vila Verde assinalou hoje o Dia da Europa. A sessão contou com a participação do coro de iniciação da Academia de Música de Vila Verde, que cantou o Hino da Europa, e alunos da Escola Profissional Amar Terra Verde.
O Eurodeputado José Manuel Fernandes participou no hastear das bandeiras nos Paços do Concelho de Vila Verde, lembrando precisamente a importância da União Europeia, para acabar com as guerras entre os países europeus e alavancar um caminho de desenvolvimento.
Neste contexto, lembrou a “atualidade” a Declaração Schuman, proferia a 9 de maio de 1950. O desafio lançado pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert Schuman, resultou na criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, criando um mercado comum ao nível da indústria da guerra e juntando os seis países fundadores da União Europeia: França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo.
“Não houve mais guerra dentro da União Europeia”, que congrega hoje 27 países, depois da saída do Reino Unido, como destacou José Manuel Fernandes. Mas lamentou que “hoje vivamos de forma particularmente grave as consequências de uma nova guerra na Ucrânia, às portas da UE”.
Progresso económico e humanista
O apelo à paz foi o mote que mobilizou também os alunos da EPATV a promoverem a plantação de uma árvore. A iniciativa contou com a participação da presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Rodrigues Fernandes, que, à tarde, interveio ainda numa conferência sobre o Dia da Europa para alunos dos agrupamentos do concelho.
A partir da Casa do Conhecimento, a autarca dirigiu-se às dezenas de alunos que marcaram presença no auditório e aos que participaram por videoconferência, frisando o impacto da União Europeia e da paz para o desenvolvimento e o progresso económico e humanista.
“A União Europeia é hoje reconhecida, a nível mundial, como a região do Planeta onde melhor se vive, que tem melhor qualidade de vida, não apenas por razões económicas, mas sobretudo graças aos padrões ambientais, sociais e de garantias da liberdade, dos direitos e da dignidade humana”, frisou Júlia Fernandes.
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