A Universidade de Coimbra está a desenvolver filmes biodegradáveis à base de materiais reciclados, com o objetivo de proteger a raiz de parasitas, no momento da transplantação, que afetam a produção agrícola.
«Nós tentámos encontrar uma estratégia de controlo que seja sustentável, uma vez que as já existentes e relativamente eficazes se baseiam na utilização de pesticidas químicos (…), que na sua maioria têm impacto negativo seja no ambiente, seja na saúde humana», explica Carla Maleita, investigadora do Centro de Investigação em Engenharia dos Processos Químicos e dos Produtos da Floresta, em nota à imprensa.
Este produto, em forma de saco, está a ser desenvolvido como objetivo de ser inovador, sustentável, prático e de baixo custo. Embora ainda esteja a ser otimizado, os resultados obtidos até ao momento, cumprem os requisitos anteriormente falados, adianta a nota.
Portanto, o ProBag, será usado no momento da transplantação de plantas como o tomateiro, para o solo, e espera-se que a libertação do composto aconteça, tanto para o interior como para o exterior do saco, pode ler-se.
«Este irá servir, inicialmente, como uma espécie de barreira à entrada dos parasitas, mas a partir do momento que o bionematodicida é libertado começa a atuar sobre os organismos, provocando a sua morte e, dessa forma, as raízes estão protegidas», descreve Carla Maleita, acrescentando que, no final da cultura, este saco terá degradado por completo – conclui.
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