O Clube de Ténis de Bairro comemorou, esta segunda-feira, o seu 10º aniversário. A primeira década de existência foi assinalada com a inauguração do novo campo de ténis, espaço passa a ocupar, no Campus da Proteção Civil.
As novas instalações representam um aumento no nível da motivação, tanto dos alunos, como dos dirigentes. “É uma mais valia para o clube, ainda por cima a comemorar a sua década de existência. Foi uma grande prenda”, disse o presidente do clube, Vítor Azevedo, que nos contou as dificuldades que traçaram o caminho do projeto. Nem sempre foi um balanço positivo, mas a dedicação tem dado frutos.
“Há fases em que dá vontade de desistir, porque não é fácil, muitas vezes por falta de condições. A seu tempo as coisas foram crescendo e, felizmente, ao longo dos anos, o número de alunos foi aumentando”, afirma Vítor Azevedo.
Atualmente, são cerca de 80 jogadores federados que compõe o leque do Clube de Ténis de Bairro. O futuro é risonho e traz já alguns projetos: “Com estas instalações podemos trazer pessoas com necessidades especiais, para desporto adaptado, e isso para nós, enquanto clube, consegue responder à utilidade pública, que é ao que no fundo nos propomos”, adiantou o responsável pelo Clube de Ténis de Bairro.
O court de ténis, agora reabilitado, já era desejado há muito, garante Rui Alves, presidente Junta de Freguesia de Bairro. Depois da instalação do Campus da Proteção Civil no local, há, também, a oportunidade de iniciar a requalificação dos restantes espaços de lazer e desportivos, que estão destinados à comunidade.
A sinergia com a Câmara Municipal de Famalicão permitiu a reabilitação do campo de ténis, tendo em conta o crescimento do clube, e as suas necessidades, nomeadamente na questão dos balneários. “Não é que já não tivéssemos um campo com dignidade, mas este veio trazer outra dinâmica. O clube assim o merece”, destacou o autarca local.
António Paes de Faria, Presidente da Direção da Associação de Ténis do Porto, traçou o retrato da realidade do ténis em Portugal. Adiantou que a zona Norte é a que tem mais clubes em todo o território continental, mais jogadores federados e a que congrega os melhores jogadores nacionais.
“O Clube de Tênis de Bairro insere-se nesta dinâmica e até ultrapassa algumas metas. Em 10 anos já conseguiu coisas que outros não conseguiram e já tem cerca de 80 jogadores federados, em todas as idades”, afirmou. Apresenta “uma escola muito dinâmica”, defendendo que com jogadores em provas oficiais, e agora com estas novas instalações, “nunca mais vai parar de certeza”.
No entanto, há défices que devem ser analisados para o futuro: “Para um clube com esta dinâmica falta ter dois campos juntos, para provas oficias em equipas. Sei que já há projetos nesse sentido. E para trabalhar o ano inteiro, sem interrupções, seria necessário um campo coberto”.
De realçar, ainda, que o Clube de Ténis de Bairro está inserido no projeto de Fomento de Ténis há 3 anos. Albino Mendes, o Coordenador do projeto, inserido na Associação de Ténis do Porto, reforça a importância do fomento, que “passa pela dinamização e promoção da modalidade, seja para iniciação, seja para ajudar os clubes na introdução dos atletas em provas”.
Neste âmbito, o Clube de Ténis de Bairro “teve um crescimento brutal”, afirma, tendo realizado visitas às escolas, para se dar a conhecer, e através de ações, como o “Ser Cidade, Ser Ténis”.
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