No âmbito de uma jornada nacional de ações, o Movimento “Sempre os mesmos a Pagar” promoveu recentemente, um protesto em Famalicão, junto à Praça – Mercado Municipal – contra a especulação e o aumento do custo de vida.
Conforme é sublinhado em nota de imprensa, a associação salienta “que os portugueses gastaram nos primeiros quatro meses do ano, 3324 milhões de euros no retalho alimentar, mais 69 milhões (2,1%) do que em igual período de 2021”. Já em março, a subida foi de 3,7% e, em abril, de 5,7%, acrescenta aquele movimento.
“Importa agora, mais do que nunca, combater esta escalada dos preços especulativos e responder aos problemas que afetam a população”, pode ler-se na nota, que refere, ainda, a subida dos preços dos combustíveis.
Com o aumento do custo de vida a acelerar “e não se verificando vontade política para travar esta especulação”, o movimento apelou à mobilização da comunidade.
Entre outros aspetos, exige-se a tributação da “energia a 6% de IVA e não a 23%”; fixar os preços dos bens essenciais; aumentos dos salários, reformas e pensões; e defesa “dos pequenos comerciantes para que aguentem manter os seus negócios em funcionamento”.
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