Audiência no Vaticano aconteceu esta quarta-feira
O artista plástico famalicense Santiago Belacqua foi recebido esta quarta-feira, dia 8 de setembro, pelo Papa Francisco em audiência, no Vaticano, a quem ofereceu a sua tela onde retrata a Imaculada Conceição. O título da tela de Belacqua é precisamente “Imaculada Conceição – Rainha de Portugal” e vai ficar agora em exposição no Vaticano.
Ao Famalicão Canal, o artista contou que este convite surgiu há cerca de cinco anos, na inauguração da exposição “Cristo Suspenso”, no Museu Pio XII, em Braga.
No centro da fé cristã está agora esta obra exposta, lado a lado com outras obras de renome, como as dos pintores Raffaello e Miguel Ângelo, um fator que, de acordo com o artista, o fez “estremecer”. “Não pensei, em momento algum, no lugar da colocação do quadro”, revelou.
O artista afastou ainda a ideia de que esteve em representação de Portugal, mas destaca “o momento da Portugalidade com a Nossa Senhora, com o Divino” que sentiu durante a entrega. “Acho que trouxe um bocadinho de sentimento do nosso povo, mas seria presunção minha pensar que venho em representação, o que não é o caso”, realçou.
O quadro oferecido esteve recentemente exposto na Igreja de Arnoso Santa Maria, Vila Nova de Famalicão, que tem como padroeira a Nossa Senhora da Assunção. Nesta audiência este também presente o Pároco Pedro Novais, da referida freguesia, que entregou ao Papa Francisco duas peças, em nome da sua Paróquia: uma cópia em barro da imagem da Imaculada Conceição, oferecida pela Fundação Castro Alves, e uma jarra com o brasão da Junta de Freguesia.
Para esta audiência de entrega ao Papa Francisco, o artista famalicense contou com o apoio da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão no suporte logístico para a entrega do quadro, o qual agradeceu.
Sobre o investimento na arte, Santiago Belacqua defendeu que “a cultura sempre se viveu em Portugal”, mas que hoje há “mais dinamismo”. “As redes sociais, as televisões últimas que surgiram nos últimos vinte anos seguramente, toda a Comunicação Social tem também dado um grande contributo, para além de haver cada vez mais artistas. E há espaço para estes e muitos mais”, concluiu o artista.
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