Créditos: Expresso
A detenção, em Oeiras, ontem, pela PJ, de um dos mais conhecidos traficantes de droga, o luso-cabo-verdiano “Antoniozinho”, desfere um rude golpe na rota que a conhecida organização criminosa brasileira, o PCC – Primeiro Comando da Capital, mantinha para Portugal.
A notícia chamou-nos a atenção por o caso se relacionar com a maior rede brasileira de narcotráfico, uma das mais violentas e poderosas da América do Sul.
Rede que, como se sabe, já opera na Região de Lisboa, principalmente da margem esquerda do Tejo. A mesma rede que tem provocado incidentes e atuado com armas de fogo na área metropolitana da capital, com alguma impunidade, porque os seus elementos, de nacionalidade brasileira, não estarem legais, tendo entrado ao abrigo dos Arts. 88 e 89 da Lei da Imigração, aprovados pelo anterior Governo.
A notícia valida a tomada de posição do atual Governo da AD, ao alterar a legislação sobre a Imigração, porquanto, o nosso País foi literalmente assaltado por este tipo de redes e outras máfias, dada a vulnerabilidade no respetivo acesso.
O Editorial desta semana, a emitir na próxima sexta-feira, dia 7, vai debruçar-se sobre essa situação, recordando que Portugal, como membro da EU, deveria ter colocado em prática o Eurodac, sistema de que falamos, também, nessa rúbrica.
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