“Finalmente existe um governo que cheira a rosas em finais de vida.
A casa da democracia encheu-se de personalidades académicas, desculpem o exagero e notava-se haver uma festa onde o sorriso era abafado com as já conhecidas máscaras.
Foi solicitado pelo novo Presidente da Assembleia da República no seu discurso de vitória, que jamais aceitava intervenções do for “odioso” ou semelhantes…!
Falou-se demasiado na doutrina do quero, mando e posso. Os deputados que o povo escolheu, uns aconchegadinhos batiam palmas e outros, educadamente, respondiam sem hesitações dizendo que o povo é que ordenou e consequentemente, ter-se-á que os respeitarem em igualdade de circunstâncias.
Agora, depois de 78 anos a viver a vida possível, entendo que este governo vai passar tormentas indesejáveis e incontroláveis. Não comecem a olhar somente para os seus umbigos, ignorando as carências estas, demasiado fundamentais para a sobrevivência dos portugueses a sofrerem quanto basta.
No passado, foi criada uma forma designada de pagar em casa, que acolheu milhares de simpatizantes e a TAP – Empresa de bandeira, continua a comer milhões. Não posso deixar de enumerar o fogo sem fumo que já existe, nomeadamente o estatuto da BAZUCA carregada de milhões de euros prometido chegarem a bom porto para racionalmente serem distribuídos por objetivos. Eu não sei quem são os beneficiários, porém, aguardo saber para divulgar ou contestar.
É duro descrever a verdade atual mas, pior será quando a mama terminar seca a pedir alimento e não haver alguém capaz de fazer o papel de bombeiro. A guerra atual na Ucrânia, vai servir de suporte para o bem e também para o pior, vai justificar muitos milhões e, nunca saberemos a verdade. Não é justo!
Há cerca de 60 anos nós combatentes, eramos obrigados pelos políticos da época, durante 13 anos a defender a nossa Pátria com o corpo, acompanhados de uma simples arma manual G3 FM, Morteiro 6,5, uma Breda, uma bazuca acompanhada também de granadas defensivas e ofensivas. Os senhores da revolução agiram e formaram uma sociedade carregada de LIBERDADE. Os ditos políticos venderam aqueles territórios e nunca aceitaram proteger os combatentes, a população em geral, o património público e privado, antes pelo contrário desarmaram tudo e todos entregando o ouro ao bandido sem apelo nem agravo.
Afinal onde está a Pátria? Onde estão os mortos e deficientes de guerra? Onde estão aquelas famílias destroçadas para toda a vida? Onde está o critério? Onde estão os nossos amigos? Quem foi o culpado daquela tragédia? Hoje, temos o mesmo partido no poder, símbolo não desejável mas atentos, vamos controlar e divulgar com serenidade e eficácia.
Olhem para estes combatentes cansados de injustiças e mentiras, que aguardam há 48 anos justiça que tarda ser reconhecida. São os mesmos da época, que nada lhes diz com pena nossa mas, o último a rir será aquele que ri melhor.
Termino com um apelo a Sua Excelência o nosso Presidente da República, que seja o herói que todos nós indefesos aguardamos reconhecidamente.
Disse,”
José Ferreira dos Santos
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