“Fomos um município que esteve à altura dos desafios, e sempre ao lado das pessoas e do tecido cívico famalicense”. Com uma taxa de execução da receita de 95% e da despesa de 80%, o Município de Vila Nova de Famalicão fechou 2021. O Relatório de Gestão do referido ano será sujeito à aprovação do executivo municipal, na próxima quinta-feira, dia 7, em reunião extraordinária.
“Foi um ano em que a Câmara acudiu à situação excecional, com um Plano de Reação à Situação Epidémica e de Intervenção Social e Económica. Com muita responsabilidade, minimizamos efeitos da crise em setores profundamente atingidos, ajudamos as pessoas que mais sofreram com a situação, e estivemos ao lado das entidades de saúde no combate à pandemia”, refere o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos.
O autarca não dissocia a gestão de 2021 do contexto pandémico, no entanto, diz que a atuação autárquica não se ficou por aí: “Vila Nova de Famalicão soube responder à emergência sanitária, social e económica, sem prejuízo da sua ação e dinâmica quotidianas que, apesar de tudo, fez crescer Famalicão. E isto, sem prejuízo do equilíbrio financeiro e da robustez económica do município, que se mantém entre os mais saudáveis do país”. A margem absoluta de endividamento é superior a 99 milhões de euros, registando-se um rácio de utilização de apenas 19,5%.
A execução da despesa foi de 111 milhões de euros, cabendo neste valor o investimento infraestrutural realizado, mas também o imaterial, com a disponibilização de dinâmicas educativas, sociais, desportivas, culturais e ambientais, entre outras.
Nas páginas do relatório “estão plasmadas centenas de ações, projetos, medidas e deliberações que fundamentam estes argumentos, e refletem a ação de uma autarquia sólida e ambiciosa, promotora de um modelo social cada vez mais sustentável. Com uma gestão cuidada e equilibrada dos recursos públicos e uma planificação estratégica orientada para o bem-estar dos famalicenses e para a salvaguarda do futuro das gerações vindouras”.
Mário Passos, que até outubro integrou o executivo na qualidade de vereador, tendo assumido, a partir daí, a presidência da autarquia, recorda que apesar da conjuntura desfavorável 2021 “foi também um ano de passos importantes de infraestruturação do futuro do concelho. A conclusão das obras de reabilitação do Mercado Municipal, do Teatro Narciso Ferreira, da via ciclo-pedonal Famalicão-Póvoa e o avanço das obras da criação da Rede Urbana de Ciclovias e da Reabilitação do Centro Urbano, são bons exemplos de uma autarquia com os olhos postos no futuro, criando condições para um território cada vez mais amigo das pessoas e do planeta”.
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