“Poderia ser o título de um livro infantil, não é verdade?! Talvez um título pouco apelativo para se apresentar a um grupo de crianças na Hora do Conto. Concordo! Mas a verdade é que retrata a história daquilo que tem sido as consequências diretas na vida dos famalicenses relativamente às obras neste concelho!
Ora reabre um cantinho, ora reabre outro cantinho! Ora faz notícia desse cantinho, ora faz notícia do outro! E os famalicenses fartos de ouvir o mesmo conto durante meses!
É que para além deste sentimento de exaustão, impera a questão de quanto irão pagar os famalicenses por este espaço temporal de obras e mais obras. Lembrar, por exemplo, a recente notícia do prolongamento do prazo de intervenção na central de camionagem, assim como, o aumento dos custos. Se ainda recentemente, o executivo municipal aprovou em reunião de Câmara pagar cerca de 40 mil euros à empresa responsável, vemos agora o prolongamento da dita obra por um período de mais de quatro meses, arrastando com isto, um acréscimo no pagamento de mais de 460 mil euros por trabalhos complementares. Ora, só aqui estamos a falar de um custo para todos os famalicenses de mais de 500 mil euros!
Não nos preocupamos apenas com aos valores financeiros (também eles importam), mas inquieta-nos igualmente as consequências acrescidas do afastamento da população das lojas e dos comerciantes, muito concretamente da zona centro da cidade. Virá a talho de foice concluirmos que o executivo tem sido um cúmplice empenhado da Covid-19, reagravando a desgraça dos comerciantes, dos visitantes e dos moradores da cidade!
Ouvimos justificações de que os atrasos na conclusão dos trabalhos “(…) devem-se a mais obras e, também, à falta de matéria-prima e de trabalhadores para a área da construção civil.”
Pois é! Mas, importa lembrar que quatro anos de mandato servem, por exemplo, para realizar as obras e resolver os problemas urgentes das populações, e por isso, não se compreende a “explosão” de obras neste último ano de mandato, muito concretamente com o aproximar de eleições autárquicas! Apesar de recriminatória, não é nada que se estranhe nesta maioria e que desta prática já não estejamos habituados!”
Tânia Daniela Carvalho da Silva
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