Atravessamos neste momento, um precipício de dificuldade elevada, onde a humanidade em geral, começa a sentir calafrios próprios de uma guerra assolapada, que tem como objectivos: destruição, morte e irresponsabilidade.
Custa-me ver adolescentes de arma em punho a defender o seu País mas, com galhardia e senso de luta aberta. Um exemplo que certamente será inglório, todavia, como “querer é vencer” nós, longe, guardamos o ato transmitido como registo da verdade cruel.
A luta do poder desde 1914 continua a sangrar interesses geográficos e económicos onde também se identifica o genocídio, a ambição, a destruição e tudo o mais que sirva de objectivo para abater.
Esta catástrofe de significado brutal, abunda desde o dia 24 de Fevereiro e jamais parou, porque, politicamente não há entendimento e muito menos homens civilizados e humanos. A NATO, instituída para defender os seus aliados, não toma a liberdade que dispõe para se defender e o resto, é de difícil entendimento. Senão vejamos: Um autocarro entre fronteiras carregado de pessoas, circulava numa zona de risco junto ao mar e teve uma avaria mecânica, perdeu o controlo e caiu ao mar.
Eu um cidadão comum de parte senti que os passageiros estavam em dificuldade e fui em auxílio. A outra fronteira viu e nada fez.
Para quê tanto ódio? Para quê tanta indiferença? Para quê tanta dor? Para quê tanta injustiça?
Senhores Putins, reconheçam o genocídio causado, parem de se manifestar belicamente, sejam homens da cabeça aos pés, não enganem o povo, deixem-no trabalhar, curarem-se das feridas físicas e morais e de bandeira branca em punho tenham coragem para exigir paz e perdão.
Nós combatentes, além da missão guerrilha, jamais sonhávamos proceder com matanças em massa, antes pelo contrário, eram feitos prisioneiros e logo que possível eram entregues ao poder civil. Gesto nobre que não era difícil optar, quando as circunstâncias o permitiam.
Uma guerra que durou 13 anos em quatro frentes onde tombaram muitos militares e civis sem nunca existirem represálias nas cidades vilas e aldeias. Que diferença abismal Srs. Putins!
O mundo está de facto em guerra, vemos pela comunicação social alguns efeitos reais, que prendem o olhar das pessoas e como comentários interrogam-se: Onde está a NATO? Onde estão os Países amigos? Onde está a solidariedade abrangente? Onde estão os quarenta milhões de Ucranianos? Onde está o material de guerra prometido? O mundo tem o direito de exigir paz. As crianças ainda vivas dizem que não querem morrer, ninguém ouve.
Como cidadão livre e conhecedor físico das guerras de guerrilha, lamento mas tenho que expressar o meu sentimento em prol da paz.
Disse,
José Ferreira dos Santos
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